Sintra integra o projeto piloto de implementação do “i4efficiency – Identificador inteligente de integração e eficiência logística”, que visa a poupança de energia e a criação de melhores condições nos serviços às comunidades locais.
O projeto que integra áreas da União de Freguesias de Sintra e na União de Freguesias de Massamá Monte Abraão, vão funcionar como laboratórios vivos para testar um modelo que visa promover a redução da pegada ambiental de serviços e o aumento da reciclagem de biorresíduos.
O projeto pretende promover a eficiência dos serviços e a redução de emissões de CO2 das atividades associadas às operações de logística urbana, tais como distribuição postal, serviços de água, eletricidade e gás, e ainda promover o aumento das taxas de reciclagem de biorresíduos.
Assim os moradores destas áreas estão a receber identificadores únicos de endereço (IUE), um código que identifica um endereço físico que será utilizado de várias formas pelos munícipes.
A plataforma online funcionará como agregadora de informação, disponibilizando ainda a cada IUE o seu histórico de produção de resíduos, a quantidade de emissões que já poupou ao permitir a entrega de encomendas nos cacifos dos centros logísticos, entre outras funcionalidades.
“Este é um bom exemplo de como devemos pensar as questões de sustentabilidade, refletir sobre o impacto dos nossos gestos quotidianos e começarmos assim a trilhar um novo caminho, da tecnologia em prol da sustentabilidade, do primeiro momento do consumo até ao tratamento de resíduos finais”, refere em comunicado, Basílio Horta, presidente da Câmara de Sintra.
Os dois centros logísticos de apoio às atividades em ambos os laboratórios vão estar situados nos mercados da Estefânia em Sintra e no mercado de Massamá e contam com dois veículos elétricos de apoio.
Com o objetivo de alcançar um território mais sustentável e ao mesmo tempo melhor servir a comunidade, em Sintra o desafio será encarado com uma abordagem integrada, contemplando diversas soluções de logística inteligente, baseadas na colaboração e partilha, que otimizam o número de veículos e recursos necessários nas operações envolvidas.
O projeto é financiado pelo EEA Grants 2014-2021 – Programa Ambiente.