Martim Sousa Tavares é o novo diretor artística do Festival Internacional de Música de Sintra. A nova direção artística foi apresentada ao público, esta terça-feira, no Palácio Valenças, em Sintra. Em reunião de executivo em que foi aprovada a nova direção artística do Festival, Martim Sousa Tavares apresentou as linhas gerais de um novo projeto de renovação que reforça o posicionamento deste evento no panorama cultural.
O novo diretor do Festival de Sintra esteve ainda presente quarta reunião conjunta do Conselho de Cultura e de Opinião da Paisagem Cultural de Sintra, na passada sexta-feira, para apresentação do novo conceito do Festival de Sintra para o ano de 2023.
“Analisar o caminho percorrido até aqui e olhar para o futuro, é a fórmula para desenvolver e melhorar este projeto, com o objetivo de levar o Festival a outros públicos e transformá-lo num evento singular no panorama dos festivais”, disse na ocasião Basílio Horta, presidente da Câmara de Sintra, considerando que o Festival de Sintra “atravessa um momento marcante, assumindo-se como um ativo muito importante em Sintra, feito de tradição pelos seus mais de 50 anos de história”.
Martim Sousa Tavares, diretor artístico do Festival de Sintra, sublinhou na sua intervenção que “esta é uma nova fase do Festival de Sintra, uma viragem de paradigma subtil, mas importante para a continuação e crescimento do evento”.
O Festival de Sintra para 2023 assenta numa nova visão, em que será aprofundada a presença da comunidade, a ligação com a natureza e o contacto com as pessoas. Assim, a iniciativa receberá novas experiências, novas abordagens, outras artes e outros públicos, sempre com a presença de grandes nomes do panorama musical. Sempre numa perspetiva de uma maior inclusão, diversidade, equidade e acessibilidade.
O Festival de Sintra é um marco histórico musical do concelho, com mais de 56 anos de história, e já reconhecido pela sua qualidade ao ter conquistado o prémio na categoria de Best Lusophone and Hispanic Festival, da 6.ª edição dos Iberian Festival Awards.
Martim Sousa Tavares
Nascido em Lisboa em 1991, Martim Sousa Tavares é um maestro português, director musical da Orquestra Sem Fronteiras e coordenador de projectos pedagógicos do Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa.
Licenciado em Musicologia e em Direcção de Orquestra, tem colaborado com orquestras de diferentes países, em locais tão diversos como o Rio de Janeiro, São Petersburgo, Chicago, Lisboa e Milão.
É também autor dos programas semanais de rádio Casa de Partida (2019) e A Lira de Orfeu (2020), criador do ciclo musical Ouvidos para a Música, curador ocasional da Galeria da Biodiversidade no Jardim Botânico do Porto e director artístico do programa de música clássica A Boca do Lobo no Lux Frágil.
