O Iscte volta a esgotar todas as vagas na primeira fase de candidaturas, apesar de ter o maior aumento de vagas – 16,4%. E volta a ser a universidade do país com maior Índice de Força – 187,98%. Desta vez, porém, duas centenas dos novos alunos não irão estudar em Lisboa, mas na nova escola de Sintra.
“A elevada procura da oferta formativa do Iscte não pode ser dissociada da sua opção de cruzar as tecnologias com as ciências sociais”, afirma a reitora, Maria de Lurdes Rodrigues, em nota enviada ao SINTRA NOTÍCIAS, acrescentando que “esta rutura do ponto de vista pedagógico está na base do sucesso”.
As oito licenciaturas da nova Escola Iscte-Sintra esgotaram todas as vagas na primeira fase de candidaturas ao ensino superior de 2022, tal como voltou a suceder à totalidade das licenciaturas do Iscte– Instituto Universitário de Lisboa no seu campus na capital, de acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Iscte aumenta número de vagas
O Iscte é a universidade do país que mais aumenta percentualmente o número de vagas – 16,4% –, preenche-as na totalidade e mantém o primeiro lugar no “Índice de Força”, o indicador que mede a relação entre as vagas preenchidas e as primeiras escolhas dos estudantes: o Iscte registou 187,98% pontos neste índice.
A larga maioria dos estudantes colocados escolheu os cursos do Iscte como primeira opção.
Dirigida por Ricardo Paes Mamede, a nova escola do Iscte em Sintra abrirá este mês de setembro com oito licenciaturas que irão cruzar a investigação e o ensino de tecnologias digitais, economia e ciências sociais.
Desenvolvimento de Software e Aplicações; Matemática Aplicada à Transformação Digital; Política, Economia e Sociedade; Tecnologias Digitais e Educativas; Tecnologias Digitais e Gestão; Tecnologias Digitais e Inteligência Artificial; Tecnologias Digitais e Saúde; Tecnologias Digitais e Segurança (Cibersegurança).
Iscte-Sintra é o primeiro projeto integral do PRR
São estes os cursos escolhidos pelas centenas de estudantes que irão inaugurar no ano letivo 2022-2023 os estudos superiores no centro da vila de Sintra, naquele que é o primeiro projeto integral do Plano de Recuperação e Resiliência – PRR a entrar em funcionamento no país.
O Iscte prevê acolher, a partir de 2026, cerca de 3.000 estudantes nas instalações definitivas do seu novo polo.
“Não podia ter começado de melhor forma este triplo desafio que o Iscte colocou a si próprio ao lançar a nova escola de Sintra: levar o ensino superior ao concelho mais jovem do país; aproximar o ensino, a atividade económica e o tecido social da região; e atrair mais mulheres para as engenharias”, afirma Maria de Lurdes Rodrigues, reitora do Iscte. “A elevada procura da oferta formativa do Iscte por jovens de todo o país não pode ser dissociada da nossa opção de cruzar, de forma inovadora, as tecnologias e as ciências sociais”, refere a responsável.
Segundo a reitora, “esta rutura do ponto de vista pedagógico está na base do sucesso que estes resultados traduzem”.
