Mais casos de covid-19 numa semana que registou 36 mortes

Portugal registou, entre 16 e 22 de agosto, um total de 19.314 novos casos de Covid-19 e 36 vítimas mortais, segundo revela o boletim epidemiológico divulgado esta sexta-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Este dados mostram que o número de novos casos aumentou face ao último balanço, enquanto o número de óbitos desceu. Foram confirmados mais 4.175 infeções do que no último balanço e menos 10 mortes.

A incidência da doença, cumulativa a sete dias, é de 188 casos por cada 100 mil habitantes, o que representa um aumento de 28%. Já o índice de transmissibilidade – R(t) – é agora de 0,95. A taxa de mortalidade diminuiu 22%, com três mortes por milhão de habitantes.

O boletim da DGS indica que houve uma diminuição dos doentes internados nos hospitais portugueses devido à Covid-19: são 499, menos 60 do que na última semana analisada. No entanto, o número de doentes em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) não sofreu qualquer alteração – continuam a estar 39 doentes nestas Unidades.

A região de Lisboa e Vale do Tejo registou mais novos casos na última semana: 6.478. Segue-se o Norte com 5.344, o Centro com 1.504, o Algarve com 935 e o Alentejo com 700. Na Região Autónoma dos Açores contabilizaram-se 871 novas infeções e na da Madeira 601.

As faixas etárias com maior prevalência da doença são a dos 60 aos 69 anos, com 3.045 casos, e a dos 50 aos 59, com 2.994 casos.

Dos 36 óbitos registados, 14 ocorreram no Norte, oito em Lisboa e Vale do Tejo, cinco no Centro, quatro no Alentejo, três no Algarve, um na Madeira e um nos Açores.

À semelhança dos últimos relatórios, a DGS disponibiliza também os dados da vacinação contra a Covid-19 em Portugal. O boletim mostra que 100% das pessoas com 25 ou mais anos já têm a vacinação primária completa.

Nas restantes faixas etárias a percentagem é superior a 97%, com exceção das crianças entre os 5 e os 11 anos – 43%.

A dose de reforço já foi administrada em 97% das pessoas com 80 ou mais, em 98% das pessoas entre os 65 e 79 anos, em 88% das pessoas entre os 50 e 64 anos, em 67% das pessoas entre os 25 e os 49 anos e em 54% das pessoas com idades entre os 18 e os 24 anos.

No que diz respeito à segunda dose de reforço, esta já foi administrada a 63% da população com mais de 80 anos e a 1% das pessoas entre 65 e 79 anos.

[atualizada]