Serra de Sintra e monumentos encerrados até terça-feira

Serra de Sintra | Foto: Sérgio Santos/FBDL - arquivo

O perímetro florestal da serra de Sintra e os monumentos que ali existem voltam a estar encerrados entre sábado e terça-feira, devido ao elevado risco de incêndio, informou esta sexta-feira a Câmara Municipal.

“A serra de Sintra integra uma região de proteção classificada sensível ao risco de incêndio florestal, caracterizada por um elevado número de visitantes. Torna-se assim fundamental acautelar a sua proteção, manutenção e conservação considerados objetivos do interesse público, de âmbito mundial, nacional e municipal”, justifica a autarquia presidida por Basílio Horta, em comunicado.

Assim, a partir das 00h00 de 20 de agosto (sábado) e até, pelo menos, as 23h59 de terça-feira será proibido o acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais (pessoas e veículos), bem como nos caminhos florestais e caminhos rurais que integram o perímetro florestal da serra de Sintra.

Excetuam-se desta proibição os veículos de moradores e de empresas aí sediadas, veículos de socorro, veículos de emergência e das entidades integrantes do Sistema Municipal de Proteção Civil”, ressalva a autarquia do distrito de Lisboa, indicando que a situação de interdição será analisada de 12 em 12 horas.

Na sequência da interdição do acesso ao perímetro florestal da serra de Sintra permanecerão também encerrados os monumentos que se localizam em zonas florestais, nomeadamente o Parque e Palácio Nacional da Pena, Castelo dos Mouros, Santuário da Peninha, Convento dos Capuchos, Chalet da Condessa D’Edla, Parque e Palácio de Monserrate, Quinta da Regaleira.

Estará também encerrada a Quinta da Ribafria, Parque da Liberdade, Matinha de Queluz, Parque Florestal da Piedade da Serra e Parque Florestal da Serra da Carregueira. O Palácio Nacional da Vila de Sintra e o Palácio Nacional de Queluz permanecem abertos durante este período, sem qualquer alteração ao seu funcionamento habitual.

“Adicionalmente, a autarquia de Sintra informa que não é permitida a realização de trabalhos em espaço rural e na envolvente de áreas edificadas com recurso a motorroçadoras, corta-matos e destroçadores, todos os equipamentos com escape sem dispositivo tapa-chamas, equipamentos de corte, como motosserras ou rebarbadoras, ou a operação de métodos mecânicos que, na sua ação com os elementos minerais ou artificiais, gerem faíscas ou calor”, informa ainda a autarquia.

Esta é a segunda vez este ano que a Câmara Municipal de Sintra decide encerrar o perímetro florestal e os monumentos que ali existem devido ao risco de incêndio.

Recorde-se, o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, anunciou hoje que o território continental vai estar em situação de alerta entre os dias domingo e terça-feira, devido ao risco de incêndios.