Agência da Caixa Geral de Depósitos (CGD) em Mem Martins

A dependência da Caixa Geral de Depósitos, na Estrada do Algueirão, em Mem Martins, vai fechar já no próximo dia 26 de agosto, uma decisão já tomada pela administração do banco, que pretende encerrar mais 23 agências em Portugal, durante este mês, apurou o SINTRA NOTÍCIAS, junto do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo da Caixa Geral de Depósito (STEC).

Uma decisão “inadmissível” refere a Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins em comunicado, considerando que “depois do encerramento da agência da Tapada das Mercês, São Carlos e Estação, a Caixa Geral de Depósitos volta a abandonar a freguesia de Algueirão-Mem Martins, deixando apenas uma agência aberta naquela que é uma das maiores freguesias do país, com cerca de 68 mil habitantes”.

Segundo a autarquia, “em alternativa, foi-nos indicado que a agência de Mem Martins será reforçada com novos recursos humanos, o que no nosso entender é insuficiente”, considerando “inadmissível, desajustada e pouco digna” a decisão de encerramento da agência da CGD em Mem Martins. “Tendo em conta a população residente na freguesia, estamos convictos de que esta decisão penalizará de forma muito evidente quem cá reside”, refere.

A Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins já se manifestou “veementemente contra esta decisão e continuará a lutar pela reversão desta medida”.

Sindicado desconhece os motivos

O Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC), assinala que se “desconhecem os motivos” para esta intenção, da administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) pretende “encerrar mais 23 agências em Portugal continental” neste mês.

O sindicato assinala que se “desconhecem os motivos” para esta intenção, e que a vontade em “reduzir despesas” carrega a “desvalorização da capacidade da CGD enquanto banco público”, apontando que há “um inevitável congestionamento dos restantes balcões dessas áreas”.

De igual forma, o STEC sublinha que desde 2012 já houve o “decréscimo” de 3.300 trabalhadores e o encerramento de “mais de 300 agências” da Caixa em Portugal.

Para o sindicato, tal representa “um número avassalador” e a “entrega de ‘bandeja’ de negócio rentável e lucrativo aos bancos privados, perdendo-se, com isto, centenas, ou mesmo milhares, de clientes particulares e empresariais”.

Por isso, o STEC insta o Governo a não se “demitir da sua responsabilidade” na coesão territorial.

[em atualização]
Imagem: Google Maps