Mercadona vai abrir 10 lojas este ano

A Mercadona quer dar continuidade ao plano de expansão em território nacional e, para isso, prevê abrir uma dezena de lojas em Portugal este ano, estando prevista a chegada ao distrito de Lisboa, com um supermercado em Oeiras. A marca espanhola tenciona ainda abrir 58 novos supermercados este ano no país vizinho.

“A Mercadona prevê investir um total de 1.100 milhões de euros em 2022 para continuar a impulsionar o seu plano estratégico de transformação. Estes recursos destinar-se-ão, principalmente, à abertura de 68 novos supermercados, 58 em Espanha e 10 em Portugal”, referiu a empresa, em comunicado.

As 10 aberturas previstas para este ano são em Guimarães, Braga, Póvoa de Varzim, Viseu, Setúbal, Montijo, Santarém, Oeiras, Santa Maria da Feira e Caldas da Rainha.

Este anos a empresa chegará a cinco novos distritos em Portugal: Leiria, Setúbal, Santarém, Viseu e Lisboa.

Recorde-se, a Mercadona, que emprega atualmente em Portugal cerca de 2.300 pessoas, distribuídas entre supermercados, escritórios e bloco logístico, já iniciou o processo de recrutamento de cerca de 65 pessoas, para uma nova loja, na freguesia de Algueirão Mem Martins, no concelho de Sintra.

Mercadona conta com 29 lojas em Portugal

Atualmente, a Mercadona conta com 29 lojas em Portugal nos distritos de Braga, Aveiro, Porto e Viana do Castelo. A cadeia espanhola acrescenta ainda que, com estas aberturas, “criará mais de 1.000 postos de trabalho estáveis e de qualidade em 2022, entre Portugal e Espanha”.

A Mercadona alcançou um volume de vendas em Portugal de 415 milhões de euros em 2021, mais 123% do que em 2020, tendo terminado o ano com 29 superfícies (mais nove).

O grupo alcançou um volume de vendas em Portugal de 415 milhões de euros em 2021, mais 123% do que em 2020. Quanto à totalidade da Península Ibérica, a empresa apresentou lucros de 680 milhões de euros em 2021, uma redução de 6% em relação a 2020, explicado por ter decidido “não repercutir nos seus clientes a subida de custos derivada dos aumentos de preços das matérias-primas na origem, dos transportes e dos preços industriais, que tiveram um impacto de 100 milhões de euros na sua margem operacional”.

A empresa avança que “o ano de 2022 está a ser muito difícil” e que o cenário inflacionista atual “está a ter impacto na empresa e vai implicar um aumento das despesas em mais de 500 milhões de euros”.