“Não me sinto discriminada”

Rita Queirós, é empresária e empreendedora, no ramo da ótica, através da Belas Visão, empresa creditada pela Associação Nacional de Óticos e que integra ao grupo Optivisão, sendo referenciada tanto pela diversidade de serviços e produtos como pela competência técnica da sua equipa. ”É um desafio que me motiva”, refere a gestora, mas também mãe e atleta, que apesar do tempo preenchido no exercício e gestão da sua atividade profissional, também se sente “muito realizada”.

Considera que o papel da mulher na sociedade, “é ainda uma longa caminhada a percorrer no sentido da igualdade de direitos e oportunidades, entre homens e mulheres”. Na sua área profissional, “não sinto pessoalmente qualquer tipo de discriminação quer a nível de liderança, de grupos, ou mesmo de gestão”, refere a responsável, admitindo que em outras atividades profissionais “possa existir essa realidade”.

“Mesmo fora do ambiente de trabalho, no meu dia a dia, não me sinto discriminada” volta a sublinhar Queirós, admitindo contudo que em determinadas atividades da sociedade essa seja uma realidade. A emancipação da mulher na sociedade “ainda tem um percurso longo a seguir”, sobretudo em países menos desenvolvidos.

“Não será para amanhã, mas que seja um dia.” ”O importante é nunca deixar de sonhar”, é a mensagem que a gestora gostaria de deixar para o dia da mulher: “Quando se sonha temos que lutar para fazer acontecer”, refere Rita Queirós. “Não podemos estar à espera da opinião dos outros! Temos de agir e ir atrás daquilo que queremos muito e acreditamos. Sonhar é necessário mas fazer acontecer é essencial!”.

Dia Internacional da Mulher em destaque no
Jornal CORREIO DE SINTRA

“Não quero que as mulheres tenham poder sobre os homens, mas sim sobre si mesmas”. Foi assim que Mary Wollstonecraft (1759-1797) assumiu o seu feminismo. Aceitável na época, mas motivo de luta para as mulheres durante mais de dois séculos. Primeiro pelo direito ao voto, depois pela igualdade no trabalho. Finalmente, pelos direitos que lhe libertam o corpo.

Até quando, vai ser preciso um Dia Internacional da Mulher?

Ao SINTRA NOTÍCIAS e Jornal CORREIO DE SINTRA, algumas mulheres de sucesso, partilharam um pouco da sua história.