“Amo tudo aquilo que faço e estou a construir”

Mónica Meireles, é uma mulher de sucesso que subiu na vida à custa do seu esforço, empenho e dedicação.

Mónica Meireles, é uma mulher de sucesso que subiu na vida à custa do seu esforço, empenho e dedicação. “Sinto-me realizada pelo que estou a construir” refere com convicção a empresária, proprietária da Imobiliária Dommus.

“Nós mulheres, somos sensíveis, gostamos de um mimo e no trabalho também somos sucesso”, refere esta mãe de três filhos. “Amo tudo aquilo que faço e estou a construir”. “O machismo existe e ainda está muito vincado, na cultura do homem português” refere a empresária, que ainda assim diz nunca ter sentido no trabalho “esse machismo”.

Conciliar a sua vida de empresária com a familiar, é ultrapassada com a ajuda de uma funcionária que tem ainda a tarefa de lhe levar os filhos à escola. Pensativa, “a mulher tem que ser perfeita, como mãe, esposa e trabalhadora”, ironiza Mónica Meireles, acrescentando que “tem que ser ainda, médica, psicóloga, ter a casa imaculada, andar bonita apresentável”. Por exemplo, “a mulher tem que estar sempre focada nos filhos e não pode ter quase vida própria. O homem pode sair com amigos sem problemas ou reparos. A mulher se sair com as amigas, pode ser interpretada como leviana”, lamenta.

Para a empresária “já é tempo de a mulher ser respeitada” sem discriminação e pela igualdade de direitos e oportunidades. “A exigência que é feita pela sociedade e que está incutida, não faz sentido”, nos dias que vivemos. “Os cargos e posições de destaque e grande responsabilidade no mundo do trabalho, já começam a ser ocupados por mulheres, grandes profissionais, que não deixam de ser mães, esposas e pessoas de grande sensibilidade”.

Dia Internacional da Mulher em destaque no
Jornal CORREIO DE SINTRA

“Não quero que as mulheres tenham poder sobre os homens, mas sim sobre si mesmas”. Foi assim que Mary Wollstonecraft (1759-1797) assumiu o seu feminismo. Aceitável na época, mas motivo de luta para as mulheres durante mais de dois séculos. Primeiro pelo direito ao voto, depois pela igualdade no trabalho. Finalmente, pelos direitos que lhe libertam o corpo.

Até quando, vai ser preciso um Dia Internacional da Mulher?

Ao SINTRA NOTÍCIAS e Jornal CORREIO DE SINTRA, algumas mulheres de sucesso, partilharam um pouco da sua história.