São Marcos inaugura Parque de Lazer e de Jogos

Basílio Horta e Paulo Adrego inauguram parque de lazer e de jogos tradicionais, na Reserva Arqueológica de São Marcos

Basílio Horta, presidente da Câmara de Sintra e Paulo Adrego, presidente da União das Freguesias do Cacém e São Marcos, inauguraram no dia 4 de fevereiro, o parque de lazer e de jogos tradicionais, na Reserva Arqueológica de São Marcos.

Com uma área total de 3.135 m², as obras realizadas pela autarquia de Sintra, representando um investimento de 125 mil euros, tiveram como propósito revitalizar, diversificar e melhorar a zona envolvente da Reserva Arqueológica de São Marcos, promovendo condições para a prática de atividades lúdicas que envolvem jogos tradicionais no chão como a malha, o pião, a macaca entre outras modalidades e até mesmo a realização de futuras competições.

“A intervenção integra nomeadamente abertura de novo acesso público ao parque, criação de novos percursos pedonais, construção de plataforma para colocação de bancada para a assistência, criação de espaços de estadia com mobiliário urbano, construção de recintos destinados à prática de jogos tradicionais e plantações”, sublinhou na ocasião, Basílio Horta.

“Neste terreno encontram-se soterrados vestígios arqueológicos do séc. III a. C. ao séc. VII d. C., que demonstram a existência de um povoado proto-histórico e da época Romana. Aqui foram registados nas décadas de 1970 e 1980 vários compartimentos habitacionais e recuperados abundantes objetos de uso quotidiano, que permitiram definir a extensão da área patrimonial e preservá-la”, destacou ainda, o presidente da Câmara Municipal de Sintra.

O conjunto de terrenos salvaguardados, atualmente património municipal, que abrange cerca de 2,6 hectares, passou a constituir uma “reserva arqueológica” no âmbito da Urbanização de São Marcos, através da criação de uma zona de lazer devidamente apetrechada de estruturas lúdicas e desportivas concebidas de modo a não prejudicarem os vestígios patrimoniais soterrados.

Esta intervenção permitirá, no futuro, investigar e valorizar a área arqueológica e proceder à sua musealização e sequente usufruto público das ruínas.

Fotografia: UFCSM