O máximo de casos de covid-19 pode ser atingido nesta primeira ou na segunda semana de janeiro, estimou hoje o epidemiologista Baltazar Nunes, do Instituto Ricardo Jorge, prevendo ainda que entre 4% a 12% da população possa ficar de quarentena.
“Assumimos que o máximo de casos seja esperado para a primeira semana ou para a segunda semana de janeiro”, avançou o especialista na reunião do Infarmed, em Lisboa, explicando que estes dados são baseados em cenários.
Por outro lado, para cada pessoa infetada haverá três que vão necessitar de estar em quarentena, faltando ao trabalho ou à escola, apontou o investigador do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA).
Com base nas simulações matemáticas e que assumem um cenário de menor perda de proteção da vacina até ao cenário de perda de proteção, o INSA estima um número de novas infeções “muito elevado”, entre 40 mil a 130 mil, no pico esperado para o início de janeiro, com um subsequente aumento também “muito elevado” do número de pessoas em isolamento.