Cavaleiro João Moura acusado de 18 crimes de maus-tratos a animais

O Ministério Público de Portalegre requereu o julgamento do cavaleiro João Moura por 18 crimes de maus-tratos a animais de companhia, ocorridos entre 2019 e 2020.

A polémica remonta a fevereiro de 2020, quando foram descobertos vários galgos subnutridos na propriedade do cavaleiro.

O Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR começou a investigar o caso após uma denúncia anónima. Na propriedade do cavaleiro tauromáquico em Monforte encontraram 18 cães em estado crítico e um deles chegou mesmo a morrer.

Na altura, a associação SOS Animal disse que João Moura está “identificado como o maior criador de galgos do país, é um principais promotores de corridas de cães em Portugal”, sendo que, neste processo judicial, tinha sido constituído arguido por crimes de maus-tratos a cães dessa raça que cria, vende e usa em corridas.

João Moura acabou por ser detido por suspeita do crime de maus-tratos a animais de companhia. Tinha sido interrogado, mas saiu em liberdade com Termo de Identidade e Residência.

O conhecido cavaleiro poderá vir a ser condenado a uma pena de prisão de dois anos e quatro meses.