Estão suspensos os trabalhos da Infraestruturas de Portugal na Estrada Nacional 117, na zona de Palmeiros e Morelena, na freguesia de Almargem do Bispo, Pêro Pinheiro e Montelavar, no concelho de Sintra.
A Infraestruturas de Portugal (IP), comprometeu-se a “suspender os trabalhos e a fazer uma melhor avaliação” sobre a sua intenção de deslocalização das placas de sinalização, de início e fim das localidades de Morelena e Palmeiros, depois do desagrado manifestado pela população, em sede da Junta de Freguesia de Almargem do Bispo, Pêro Pinheiro e Montelavar.
Segundo o Jornal Correio de Sintra desta semana, em novembro a IP enviou uma informação aos moradores, a dar conta das alterações que não agradaram à população e que protestou com desagrado, a “não aceitação das alterações”, propostas.
Os moradores deram conta ainda de “dificuldades sentidas na travessia de peões na zona central de Morelena”, onde foi suprimida uma passadeira de peões, no entroncamento da EN117, com a Rua Prof. Joaquim Fontes.
Em declarações ao jornal Correio de Sintra, Rui Maximiano, presidente da Junta de Freguesia dá conta de uma carta enviada à direção da Rede Rodoviária das Insfraestruturas de Portugal, onde aquela autarquia lamenta que as alterações propostas, “visam exclusivamente acautelar a velocidade dos veículos e se tenham esquecido dos peões e de não marcar o início e fim das localidades e seus limites administrativos”.
Quando à passagem de peões suprimida, a Junta de Freguesia sugere a “instalação de semáforos de controlo, que permitam aos peões o atravessamento da via ou mesmo uma passagem superior”, refere Rui Maximiano, adiantando que a IP acabou por “suspendeu as alterações previstas, comprometendo-se a apresentar um novo estudo” bem como a “instalação de uma das passadeiras para peões que deixou de existir, num local habitual de passagem”.
Por outro lado, Rui Maximino, lamenta que a IP não tenha dado conhecimento das suas intenções junto da Câmara Municipal de Sintra e da Junta de Freguesia aguardando em “expectativa” o resultado do novo estudo, “que vá de encontro com as pretensões da população”.
