“O futuro a Deus pertence”

O vice-almirante Henrique Gouveia e Melo foi eleito personalidade nacional de 2021 pelos jornalistas da Lusa, num ano em que passou de quase desconhecido a “herói”, devido à coordenação do processo de vacinação contra a Covid-19. 

Desde então, tem afastado a ideia de uma carreira política, tendo chegado a afirmar, ainda na pele de responsável da Task-Force, que fechava essa porta.

À  pergunta “já pensou em ter a coragem se se candidatar à Presidência da República nas próximas eleições?” Gouveia e Melo respondeu: “Têm-me aconselhado a dizer que dessa água não beberei, que é uma frase muito forte que não se deve dizer nunca. Tenho uma carreira militar que pretendo continuarO futuro só a Deus pertence”.

Salvaguardando que tentou “despolitizar o processo de vacinação enquanto coordenador da Task Force” e que as declarações que fez nesse contexto foram “precisamente para evitar que se entrasse numa guerra política”, Gouveia e Melo acrescentou: “Não sou um ator político. Sou um ator que tem uma missão e a única coisa em que tem de estar focado é nessa missão e não estar a pensar no que vai fazer no futuro. O que posso dizer sobre o futuro? É que ele ainda não está realizado e até lá muita coisa pode acontecer”.