A serra de Sintra encontra-se sob vigilância 24 horas por dia com o pleno funcionamento de câmaras de vigilância para acompanhamento remoto de vigilância, segurança e deteção automática de incêndio.
Esta operação resulta da candidatura da Área Metropolitana de Lisboa (AML) para implementação do sistema de videovigilância contra incêndios no Parque-Natural Sintra Cascais e em Mafra, formalizado com contrato interadministrativo de cooperação, comodato e financiamento entre Câmara Municipal de Sintra e a AML no valor de cerca de 24 mil euros.
Desta forma os territórios mais expostos ao perigo de incêndio florestal e rural de Sintra serão vigiados 24 horas por dia através de torres de acompanhamento remoto dotadas de câmaras de vigilância, segurança e deteção automática de incêndio através de imagens contínuas a partir de Janas, Peninha norte e Peninha sul.
“O sistema integrado de videovigilância de grandes áreas deteta, de uma forma automática e precocemente, focos de incêndio, e identifica colunas de fumo, pontos quentes ou chamas, durante ou dia e noite, inclusivamente sob condições de visibilidade adversas”, explica a autarquia em nota de imprensa.
Sempre que é detetado um foco de incêndio, “é disparado um alarme visual e sonoro aos operadores, que poderão analisar a informação de forma eficiente e, inclusivamente, direcionar a câmara de vigilância para a ocorrência”, pode ler-se.
A monitorização remota, com informação em tempo real baseada em streaming de vídeo georreferenciado constitui-se, desta forma, como uma ferramenta capaz de capacitar as forças de combate a incêndio com notificações precisas sobre eventuais incidentes que possam ocorrer, permitindo, assim, uma resposta rápida e adequada no seu combate.
Para além das câmaras de vigilância, segurança e deteção automática de incêndios, as torres de acompanhamento remoto incluem ainda um sensor meteorológico que permite monitorizar e determinar o risco de incêndio em toda a região.