Os trabalhadores da CP – Comboios de Portugal e da Infraestruturas de Portugal (IP) cumprem hoje um dia de greve, reivindicando aumentos salariais e um reforço das contratações.
Assim, CP realizou 108 das 255 ligações ferroviárias que tinha programadas até às 08h00, desta sexta-feira, tendo sido suprimidos 147 comboios, dos quais 41 do serviço regional, nove de longo curso, 22 comboios urbanos do Porto e 75 urbanos de Lisboa, segundo fonte oficial da empresa.
A ausência de respostas da tutela esteve na origem da marcação desta greve, tendo a CP alertado para a ocorrência de “fortes perturbações” na circulação de comboios a nível nacional.
Na informação disponível no seu site (www.cp.pt) a empresa refere que o Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social decretou serviços mínimos que implicam a realização de cerca de 25% do total da oferta de comboios.
Também a Fertagus, que assegura a ligação ferroviária sobre a Ponte 25 de Abril, informou que a circulação será condicionada pela greve, já que estará limitada a 25% dos horários habituais.
A Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans) e outras organizações sindicais convocaram esta greve tendo como principal reivindicação aumentos salariais. A admissão de trabalhadores, a tomada de medidas para a “harmonização das regras de trabalho na CP e na IP” e “uma calendarização para a negociação da revisão da contratação colectiva” são outros dos pontos a que exigem resposta.