Jerónimo de Sousa, secretário-geral do Partido Comunista Português, censurou o governo por “pensar pequenino” em relação ao novo hospital de Sintra, cujas obras já iniciaram, na Cavaleira, freguesia de Algueirão-Mem Martins. “Todas as forças políticas, do PS ao PSD, do BE ao CDS e ao PAN se vergaram ao governo e assumiram a despesa de 50 milhões de euros para a construção de um mini hospital que não serve a realidade do concelho”, disse Jerónimo de Sousa.

Na primeira semana de campanha eleitoral, o dia de domingo terminou no Cacém e antes de Jerónimo de Sousa, discursou o candidato à Câmara Municipal, Pedro Ventura, que foi quem começou por reivindicar um hospital no concelho de Sintra com, pelo menos, 300 camas. “Reivindicamos a construção de um hospital público com mais de 300 camas e não um pequeno hospital como o PS, o PSD, o CDS e os outros apêndices aqui aprovaram no concelho de Sintra”, afirma.

Durante a semana a CDU realizou “mais de 150 ações” pelo concelho de Sintra. A contabilidade foi feita por Pedro Ventura, cabeça-de-lista à Câmara de Sintra, naquela que foi a iniciativa mais participada da CDU, com a presença de todos os candidatos e apoiantes da candidatura. “Estamos aqui, como sempre estivemos, para encontrar soluções, para dar respostas. Porque temos propostas, sabemos concretizar, e temos perspetiva de um futuro muito melhor para o nosso povo”, destacou Pedro Ventura.

O candidato da CDU fez ainda referência ao trabalho realizado pelos eleitos comunistas e ecologistas nos órgãos autárquicos sintrenses, sublinhando que “ao longo dos últimos anos fomos uma oposição crítica, atenta, exigente e construtiva”, explicando que “no que foi bem feito, está a mão ou o apoio da CDU; na advertência para os erros e na denúncia, elevou-se a voz da CDU”, sublinhando que “na procura empenhada de soluções, com as populações e para as populações, lá esteve sempre a CDU”.

“A alternância do PS, PSD e do CDS, não é, nunca foi algo a que a população de Sintra se tenha de resignar”, disse o Pedro Ventura, reafirmando que “a candidatura de CDU apresenta-se nestas eleições autárquicas, pronta a disputar e a assumir todas as responsabilidades, incluindo a presidência da Câmara de Sintra”.

Já na parte final do seu discurso, o candidato apelou ao voto, lembrando que “até ao último momento do fecho das mesas de voto, é tempo de trabalho intenso, no esclarecimento, no convencimento, de que só o voto na CDU é útil”.


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