A Comissão de Transparência aprovou esta quinta-feira o pedido de suspensão de mandato de André Ventura, entre 9 de setembro e 8 de outubro, faltando a aprovação da comissão permanente da Assembleia da República para que a suspensão seja formalizada.

O parecer, aprovado por unanimidade na Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados, indica que a suspensão terá lugar entre 9 de setembro e 8 de outubro, alterando assim as datas do requerimento que tinha sido interposto por André Ventura e que solicitava que a suspensão decorresse ou durante o período de campanha eleitoral (entre 14 e 24 de setembro), ou entre 2 de setembro e 2 de outubro.

Caso a comissão permanente da Assembleia da República, que se reúne esta tarde, também aprove o parecer, André Ventura será substituído por Diogo Pacheco de Amorim, número dois da lista do Chega em Lisboa nas legislativas de 2019, pela qual o líder do partido foi eleito.

Em declarações à Lusa, André Ventura indicou que, apesar de não concordar com a alteração das datas, não “tem outra hipótese” senão aceitar, porque a alternativa seria “o que aconteceu nas presidenciais” — André Ventura também tinha pedido a suspensão do mandato, que não foi aprovada porque a lei ainda não o permitia –, em que o Chega “acabou por não conseguir participar em alguns debates fundamentais”.