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Passam 55 anos sobre o trágico e dramático incêndio da serra de Sintra, onde perderam a vida 25 soldados da Regimento de Artilharia Antiaérea Nº 1 (RAAA1) de Queluz.
Todos os anos, as vitimas, os militares do Regimento de Artilharia Antiaérea de Queluz, que pereceram a combater o violento incendio que devastou a Serra de Sintra, são homenageados.
Recorde-se, no dia 7 de setembro de 1966, perderam a vida 25 soldados, do Regimento de Artilharia Antiaérea Nº 1 (RAAA1) de Queluz. As chamas irromperam na Quinta da Penha Longa, alastrando à Quinta de Vale Flor, Lagoa Azul e Capuchos. Em diversos momentos, a situação apresentou-se incontrolável, sendo favorecida por elevadas temperaturas e constantes mudanças de vento forte.
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No combate às chamas ficaram feridos e intoxicados vários bombeiros, soldados e populares que receberam tratamento, no então Hospital de Sintra e nos postos clínicos instalados na serra, sendo os casos mais graves tratados no hospital de São José, em Lisboa.
Ainda hoje existe duvida sobre o número de mortos provocado pelo grande incêndio na serra de Sintra a 7 de Setembro de 1966.
Grande incêndio na Serra de Sintra Grande incêndio na Serra de Sintra Grande incêndio na Serra de Sintra Homenagem aos 25 militares que perderam a vida a combater as chamas na Serra de Sintra
O Diário de Notícias, de 10 de Setembro de 1966, fala de 25 cadáveres, enquanto o Diário Popular de 9 de Setembro, em entrevista ao soldado Alberto António Silva, que viveu a tragédia de Sintra, não confirma o “número exacto de camaradas que faleceram”, acrescentando que “o grupo do aspirante Barros Tavares, deslocou-se para a direita da encosta. Não se sabe quantos homens levaria consigo”.
Sem problemas com censura, o jornal italiano Il Piccolo – Trisesta de 10 de Setembro, afirma que “morreram trinta e sete soldados” e estranha o silêncio das autoridades.
Sintra Notícias
Fotografias: Bombeiros de Portugal / arquivo