Está em fase de conclusão a empreitada de remodelação das redes de abastecimento de água e de drenagem de águas residuais junto à Quinta da Regaleira, na Vila de Sintra, num investimento dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS de Sintra) de cerca de 400 mil euros.

As obras arrancaram no início do corrente ano e acabaram por beneficiar da menor afluência turística ao centro histórico Património da Humanidade, resultante das medidas de confinamento no âmbito do combate à pandemia de Covid 19.

“Os trabalhos estão na reta final na Rua Trindade Coelho, onde está em curso a repavimentação da artéria, após a renovação da conduta de abastecimento de água, incluindo a instalação de uma válvula redutora de pressão, e do coletor de drenagem de águas residuais domésticas”, explicam os SMAS em nota enviada ao SINTRA NOTÍCIAS.

Recorde-se, a primeira fase desta intervenção, que obrigou mesmo ao corte de trânsito no acesso à Quinta da Regaleira, teve lugar na Rua Barbosa du Bocage, que incluiu a remodelação da rede de distribuição de água (com instalação de tubagem em ferro fundido dúctil, um material com maior vida útil e mais resistente a ruturas, impactos e à pressão) e a instalação de coletores gravíticos.

Esta intervenção dos SMAS de Sintra foi particularmente significativa na área do saneamento, já que esta zona não dispunha de rede pública de águas residuais, com a drenagem a ser assegurada através de fossas sépticas.

A empreitada consistiu, assim, na instalação de coletores gravíticos na Estrada Nacional 375, de forma a canalizar os esgotos domésticos provenientes da Quinta da Regaleira e das construções contíguas até uma infraestrutura (caixa de visita) já existente na Rua Trindade Coelho.

Esta obra decorreu numa área sensível do centro histórico, visitado por milhares de turistas ao longo do ano, mas com particular incidência no verão, e onde se localizam diversos alojamentos turísticos. “Ao permitir a desativação das fossas sépticas, a obra vai contribuir para a melhoria da zona em termos ambientais, reduzindo o risco de descargas de efluentes na via pública”, explicam os SMAS de Sintra.