A autarquia de Sintra aprovou, em reunião de executivo, um contrato a celebrar entre o Município e a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL), para a promoção da Ciência e do Património Arqueológico, no concelho.

As duas partes partilham destacam “formas consolidadas de cooperação”, no sentido de promover simultaneamente “os interesses de investigação e ensino da faculdade, mas também os interesses de proteção, conservação e valorização do Património Arqueológico de Sintra, numa perspetiva de qualificação e promoção do desenvolvimento sustentado do concelho”, pode ler-se.

Para o presidente da autarquia de Sintra, Basílio Horta, a concretização deste contrato irá permitir a “valorização e qualificação da história do concelho e da oferta municipal em termos do respetivo património arqueológico”, destacando ainda a importância de “preservar a história cultural de Sintra que é o que define a sua identidade”.

O vasto património arqueológico no concelho faz com que Sintra seja um lugar com elevado potencial de exploração cientifica, técnica, cultural e turística, como é o caso recente dos trabalhos desenvolvidos no Alto da Vigia, em Colares, local arqueológico, classificado pelo Ministério da Cultura como “Sítio de Interesse Público”.

De referir que a Câmara de Sintra dispõe de estrutura e equipa próprias no campo científico e técnico da Arqueologia, sediadas no Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas (MASMO).

A Faculdade de Letras de Lisboa, através da UNIARQ, possui uma reconhecida capacidade científica e técnica no campo na Arqueologia e Património, com importantes realizações e experiências em projetos de investigação, valorização e divulgação de monumentos e sítios arqueológicos.

Fotografia: Masmo