Farmacêutica Labatec investe 15 milhões de euros em Sintra

A farmacêutica suíça Labatec inaugurou em Mem Martins, no concelho de Sintra a primeira fábrica em Portugal, um investimento de 15 milhões de euros, cuja produção se destina totalmente “à exportação”, disse o presidente executivo, Faisal Darwazeh, durante a apresentação da empresa, na zona Industrial de Mem Martins.

A empresa investiu cerca de 15 milhões de euros na construção desta nova fábrica em Sintra, e resultou na contratação de 40 trabalhadores, número que se prevê aumentar até aos 100 postos de trabalho à medida que a empresa vá executando o seu plano de negócios. Toda a produção de medicamentos é destinada aos mercados de exportação da Suíça, do Médio Oriente e do Norte da África.

Para o presidente da autarquia, Basílio Horta, a construção desta nova fábrica no concelho “é mais um exemplo de que o futuro passa por Sintra, um território fértil para o investimento e para a inovação”, lembrando ainda a importância da criação de postos de trabalho, “algo que nos deixa bastante satisfeitos por ser tão importante tanto para o Município, como para o país”.

A cerimónia de apresentação contou ainda com a presença do secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, do embaixador da Suíça em Portugal, André Regli, do vice-presidente do Conselho Diretivo do Infarmed, António Faria Vaz.

A nova fábrica da Labatec em Sintra ficará responsável pela produção de medicamentos orais para tratamento de doenças relacionadas com o sistema musculoesquelético, tais como esclerose múltipla, contraturas musculares e outras doenças musculares.

Com cerca de quatro mil metros quadrados de área, que inclui escritórios, produção, embalamento, laboratórios e armazém, a nova unidade fabril Labatec foi equipada com tecnologia de última geração e projetada seguindo os mais recentes e elevados padrões europeus de Boas Práticas de Fabrico (GMP).

Desenhada a pensar no futuro, esta nova fábrica tem uma capacidade inicial de produção de 250 milhões de comprimidos, sendo possível, e de forma rápida, expandir a sua produção para os dois mil milhões de comprimidos por ano, na sua capacidade máxima atual.

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