“Não existem condições para avançar no desconfinamento”

Portugal regista um agravamento da situação pandémica nas últimas semanas e já entrou na zona vermelha da matriz de risco.

A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, anuncia esta quinta-feira que concelhos avançam, mantêm-se ou recuam no processo de desconfinamento, depois da reunião do Conselho de Ministros.

O Governo decidiu manter a proibição de circulação para dentro ou para fora da Área Metropolitana de Lisboa, (26 e 27 de junho) criando uma exceção com “teste negativo ou certificado digital”.

Albufeira, Lisboa e Sesimbra vão recuar no desconfinamento e, a partir deste fim de semana, os restaurantes passam a encerrar às 15h30, bem como os estabelecimentos comerciais. Já os supermercados fecham portas às 19h00.

“Portugal encontra-se claramente na zona vermelha da nossa matriz”, pelo que “não existem condições para avançar no desconfinamento, refere a ministra Mariana Vieira da Silva.

Concelhos em alerta

Além de Lisboa, outros concelhos vão recuar ou manter-se mais atrás no desconfinamento, por terem 120 casos por 100 mil habitantes ou 240 casos nos concelhos de baixa densidade:

  • Alenquer, Avis, Castelo de Vide, Castro Daire, Chamusca, Constância, Faro, Lagoa, Mira, Olhão, Paredes de Coura, Portimão, Porto, Rio Maior, Santarém, São Brás de Alportel, Silves, Sousel, Torres Vedras.

Há ainda 25 concelhos que travam o desconfinamento, por terem duas avaliações em que registam uma incidência superior a 120 casos por 100 mil habitantes (ou 240 no caso de municípios de baixa densidade populacional):

  • Alcochete, Almada, Amadora, Arruda dos Vinhos, Barreiro, Braga, Cascais, Grândola, Lagos, Loulé, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odemira, Odivelas, Oeiras, Palmela, Sardoal, Seixal, Setúbal, Sines, Sintra, Sobral de Monte Agraço, Vila Franca de Xira.

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