O Centro Histórico de Rio de Mouro, no concelho de Sintra, vai ser requalificado para “valorizar a identidade, a história e a tradição” da localidade, num investimento de cerca de dois milhões de euros, anunciou esta quarta-feira a autarquia.
O projeto de intervenção, que foi apresentado publicamente esta quinta-feira, tem um prazo de execução de 20 dias e deverá ter início ainda este ano, segundo perspetivou à agência Lusa o presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, que sublinhou a importância da obra.
“Rio de Mouro tem uma parte moderna e tem uma parte histórica que é interessantíssima, com uma grande riqueza cultural e tradicional. Com valores culturais importantíssimos que merecem ser preservados e desenvolvidos”, justificou o autarca.
A requalificação do Centro Histórico de Rio de Mouro vai contemplar uma intervenção na zona do Largo 1.º de Dezembro, onde está previsto a criação e alargamento de passeios e a relocalização do estacionamento para o acesso viário à Rua Professora Maria de Lurdes Carvalho Faria.
Está também previsto o alargamento e reperfilamento da Rua Professora Maria de Lurdes Carvalho Faria, no troço de acesso do Largo 1.º de Dezembro à Praceta da Quinta do Espírito Santo e a criação de 29 lugares de estacionamento.
O projeto prevê, igualmente, a requalificação no acesso à Associação Promotora da Criança, a remodelação de pavimentos e a passagem de um troço da Rua Joaquim Correia de Freitas e Rua José Cupertino Ribeiro para uma faixa rodoviária de sentido único.
Neste troço, apenas o transporte coletivo de passeiros poderá circular em ambos os sentidos, monitorizados por sistema de semáforos.
Outras intervenções previstas são a renovação de infraestruturas, como abastecimento de água, águas residuais domésticas, depósitos de resíduos sólidos urbanos, iluminação pública, telecomunicações, energia elétrica de baixa e média tensão, sinalização, mobiliário urbanos, contenções e pavimentos.
O valor global desta requalificação será de perto de dois milhões de euros, prevendo-se investimentos por parte da Câmara Municipal de Sintra e dos Serviços Municipalizados de Águas e Resíduos.
“É o primeiro projeto de recuperação histórica numa freguesia urbana e que vai multiplicar-se por outras freguesias. Nós temos este grande objetivo que é fazer a unidade do concelho, usando, aproveitando e valorizando todos os recursos históricos, culturais que o concelho tem”, atestou Basílio Horta.
