“Sintra e a Música” em conversas no Museu com entrada gratuita

Este sábado, dia 12 de junho, pelas 15h00, há Conversas no Museu, no MU.SA – Museu das Artes de Sintra, com o tema “Sintra e a Música” e de entrada gratuita.

Esta conversa decorre da exposição “No Reino das Nuvens: os Artistas e a Invenção de Sintra” que apresenta um vasto programa paralelo com concertos e debates durante o mês de junho.

Vão estar presentes Gabriela Canavilhas, diretora do Festival de Música de Sintra, Cesário Costa, Maestro da Orquestra Municipal D. Fernando II e Paulo Ferreira de Castro, professor e investigador na FCSH-UNL.

A exposição No Reino das Nuvens: os Artistas e a Invenção de Sintra integra pinturas de Alfredo Keil (1850-1907), que foi igualmente compositor (incluindo do hino nacional) e viveu em Sintra, bem como maquetes de Luigi Manini (1848-1936) para cenários de teatro e ópera, cuja atividade em Sintra como arquiteto foi particularmente importante (veja-se a Quinta da Regaleira).

Tudo isto constituirá o mote para a conversa “Sintra e a Música” na qual serão certamente abordados temas como o papel da música na construção romântica de Sintra; a sua importância na cultura artística de D. Fernando II e da sua segunda esposa, a cantora lírica Elise Hensler tornada Condessa de Edla; compositores e intérpretes que passaram (ou permaneceram) em Sintra; obras que tiveram Sintra como tema ou inspiração; as relações entre ópera, cenografia, pintura e arquitetura na construção da Paisagem Cultural de Sintra; Sintra na “geografia da música” e o papel desempenhado há mais de 50 anos pelo seu festival de música, entre outros.

“Sintra, a Gravura e a Literatura de Viagens” e “Sintra e o Património (I)” são os temas das próximas Conversas no Museu, que se realizam nos 19 e 26 de junho, sempre às 15h00.

A exposição “No Reino das Nuvens: os Artistas e a Invenção de Sintra”, está patente no MU.SA – Museu das Artes de Sintra e tem como mote a arte, os artistas e a sua longa e íntima relação com este lugar, ao mesmo tempo natural e cultural, continuamente idealizado, imaginado e transformado.