Paços do Concelho, Sintra | Foto: Sintra Notícias

Segundo as contas feitas pelo jornal Público, Lisboa investiu 77,7 milhões de euros do seu orçamento em ações para compensar as consequências da pandemia, Cascais alocou 25 milhões de euros, Sintra destinou 20 milhões de euros e o Porto 5,6 milhões de euros — uma verba mais próxima dos 4,2 milhões de euros investidos por Gaia para minimizar os efeitos da covid-19.

Questionada sobre o baixo esforço orçamental, comparativamente a Lisboa, Cascais ou Sintra, a Câmara do Porto fez referência aos apoios do Estado a vários setores e reiterou que foi gasto o dinheiro necessário para fazer face à pandemia na autarquia.

O Jornal público, avança alguns exemplos: Lisboa investiu 18,7 milhões de euros em material de proteção e foram construídos oito centros de vacinação no valor de 2,5 milhões de euros.

Em Sintra só as despesas de saúde fixaram-se nos 5,6 milhões de euros (tanto quando o Porto gastou com todo o combate à pandemia). Cascais comprou 70 toneladas de material à China no valor de 8 milhões de euros. Gaia gastou 3,4 milhões de euros em materiais e serviços de saúde. O Porto alocou 1,6 milhões de euros, acrescendo a este valor o da compra de ventiladores e de material de rastreio e testagem.

Também o apoio social pesou sobre os orçamentos das autarquias, com Lisboa a alocar  32,7 milhões para a distribuição de alimentação solidária e para ajuda de emergência social às famílias, e 40,6 milhões para apoio ao emprego e à economia.

No Porto, os gastos com apoios sociais ascenderam aos 970 mil euros em 2020, não estando aqui incluídas as despesas com a aquisição de alimentos para instituições de solidariedade social. A renegociação de rendas com a Câmara da Invicta custou aos sofres da autarquia 54 mil euros. Em Cascais gastaram-se cerca de 7 milhões para apoiar famílias e empresas, enquanto Sintra investiu 15 milhões de euros em fundos de emergência, refere o Público.

Sintra Notícias com Jornal Público
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