A reabertura das escolas secundárias e instituições de ensino superior faz parte da terceira fase do plano de desconfinamento do Governo, que arranca hoje e abrange todo o território nacional, incluindo os dez concelhos que não avançam para esta nova etapa.

Desde 22 de janeiro em casa, os alunos mais velhos regressam agora às aulas presenciais com medidas de segurança sanitária reforçadas, designadamente a realização de rastreios à covid-19.

No ensino superior, apesar de grande parte dos estudantes continuar para já em casa, uma vez que as instituições preferiram privilegiar as aulas práticas e retomar, noutros casos, o regime de ensino misto, a realização dos testes rápidos de antigénio começou no dia 12 de abril.

Neste caso, o programa de testagem resulta de uma parceira com a Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), que disponibilizou na semana passada mais de 240 mil testes, e envolve estudantes, investigadores, docentes e não docentes.

Os rastreios continuam esta semana, estando previsto que as universidades e politécnicos recebam mais ‘kits’ da CVP sempre que o solicitem e a possibilidade de garantirem elas próprias “as condições adequadas para a realização de testes, e a formação de recursos humanos das próprias instituições que possam proceder à realização massiva dos testes”, segundo a tutela.

No ensino secundário, o início dos rastreios coincide com o primeiro dia de aulas, como tem acontecido nos restantes níveis de ensino que já regressaram, e deverá prolongar-se até sexta-feira.

No entanto, ao contrário dos colegas mais novos, os estudantes do 10.º ao 12.º ano também serão testados à covid-19, além dos professores e funcionários.