A ministra da Presidência anunciou que a Direção-Geral da Saúde (DGS) e a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) farão ainda hoje uma comunicação sobre a utilização da vacina anticoronavirus da AstraZeneca em Portugal.
“As decisões técnicas cabem aos serviços da DGS e Infarmed. Cabe-nos aguardar e reagiremos, se necessário”, defendeu Mariana Vieira da Silva, sem adiantar uma hora concreta para a comunicação das autoridades de saúde e após ser insistentemente questionada sobre aquela vacina contra a covid-19.
Recorde-se, ontem a Agência Europeia do Medicamento (EMA) assumiu a existência de uma ligação ente a vacina e a formação de coágulos sanguíneos. Esta entidade, considera ainda assim, que os benefícios são superiores aos riscos e continua a recomendar a vacina para todos, sem qualquer limitação.
Apesar do parecer positivo, vários países da União Europeia (UE) estão a alterar os grupos a quem é administrada esta vacina, restringindo o uso da vacina na população, abaixo dos 60 anos.
TOME NOTA:
A Agência Europeia do Medicamento (EMA) vai acrescentar a possibilidade de tromboembolia na lista de possíveis efeitos secundários após a toma da vacina da AstraZeneca.
Em comunicado, o regulador europeu apresentou uma lista de sintomas aos quais deve estar atento caso tenha sido vacinado com este fármaco:
- falta de ar;
- dor no peito;
- pernas inchadas;
- dor abdominal persistente;
- sintomas neurológicos, incluindo dores de cabeça fortes e persistentes;
- visão turva;
- pequenas manchas de sangue sob a pele além do local da injeção.
Caso tenha alguns destes sintomas, a EMA recomenda que procure “assistência médica imediata”.
[atualizada, 16h52]