A instituição com personalidade jurídica e funcionamento próprio, sem fins lucrativos e com cerca de 400 associados, tem como propósito a promoção do debate e ação cultural com incidência na História, Cultura, Património, Artes e Ambiente no concelho de Sintra.
Ao longo do seu percurso a Associação Cultural, promove encontros, saraus, debates, passeios e “demais atividades que os associados entendam em plano de ação serem úteis” na promoção e divulgação da cultura e ciência, nas vertentes de formação, divulgação e atividades artísticas, dando especial atenção às matérias de temática local e regional.
“Passam hoje 16 anos da noite chuvosa em que, reunidos no desaparecido café das Caves de S. Martinho, em Galamares, um grupo de cidadãos se juntou para fundar a Alagamares-Associação Cultural”, recorda Fernando Morais Gomes, no Facebook.
“Duzentos eventos depois, orgulhamo-nos de ter sempre batalhado por causas, seja a da Cultura como valor de desenvolvimento, seja o do ativismo crítico mas não destrutivo que permitiu mobilizar gentes de várias proveniências, idades e formações na defesa do Património, da Cidadania e da Participação”, refere com regozijo o fundador da Associação-Cultural, “orgulhoso”, destacando “batalhas como a da recuperação do Chalé da Condessa, os abates de arvoredo no Centro Histórico, a tentativa de abate de árvores na Lagoa Azul ou a promoção de debates, tertúlias e roteiros em torno de temas candentes e de atualidade”.
(…) “Cá continuaremos. Sempre na estrada, nunca na berma” [Fernando Morais Gomes]
Apesar do confinamento que a pandemia por Covid-19 a todos obrigou, “e se tal nos coartou planos e iniciativas, adiadas mas não enterradas, não nos tolheu o ânimo no sentido de construir Cidade e assim ser parceiros do Futuro”, assegura o presidente da Alagamares, deixando um “obrigado a todos os parceiros” e a certeza que “cá continuaremos. Sempre na estrada, nunca na berma”.
“Viva a Alagamares!”, termina Fernando Morais Gomes.
Fotografia: Blogue / Rio das Maçãs