A cavaleira, a única representante portuguesa nas provas de paradressage, entrou dentro de pista com o lusitano “Convicto” e venceu as três provas de grau I (Team, Individual e Freestyle), subindo a média a cada dia.

Começou por fazer 67,500%, depois 68,393% e, por fim, chegou aos 70,545%, deixando sempre para trás a polaca Magdalena Cyak, que montou Sybilla.

Na prova FEI Team Grau I, Ana Mota Veiga venceu com a percentagem de 67,50%. No dia seguinte, realizou-se a prova FEI Individual Grau I, que venceu com 68,393%.

A última prova, de Freestyle, que decorreu no dia 27 de fevereiro, a atleta portuguesa voltou a vencer, desta vez com a percentagem de 70,544%.

A atleta é portadora de paralisia cerebral como resultado de um parto prematuro, e, desde cedo, foi-lhe aconselhada a prática de hipoterapia.

Ana Mota Veiga, é licenciada em Audiologia pela Escola Superior de Tecnologias de Saúde de Coimbra. Quando terminou os estudos, “vim trabalhar para Lisboa, e nessa altura comecei a ter aulas de equitação”, refere a atleta na sua página de Facebook.

“Com esforço e empenho consegui evoluir” e em 2009 começou a competir, primeiro a nível Nacional e depois a nível Internacional. “Em 2016 cumpri o sonho de qualquer atleta, que foi conseguir a minha presença nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro!”, pode ler-se.

O próximo objetivo de Ana Mota Veiga é conseguir a qualificação para Jogos Paralímpicos Tóquio: “Eu acredito”.


Sintra Notícias com Jornal Correio de Sintra
Fotografias: Ana Isabel Mota Veiga / Facebook