Francisco Brandão Rodrigues, ministro da Educação em Sintra | Foto: arquivo

“Sabemos que os alunos do 1.º ciclo e o do jardim-de-infância têm necessariamente mais dificuldade para terem autonomia e acontecer ensino e aprendizagem à distância. Essa é uma decisão a tomar em função das avaliações dos epidemiologistas”, afirmou Tiago Brandão Rodrigues.

À margem de uma visita a uma escola do ensino básico em São Brás de Alportel, no distrito de Faro, que acolhe os filhos dos trabalhadores essenciais, o governante reafirmou que é necessário “criar as condições de segurança” para poder abrir as escolas.

Caso não seja possível para “todos os alunos”, que se comece por aqueles que os epidemiologistas indicarem tendo em conta a “perigosidade das várias variantes” que neste momento existem.

Reforçando a ideia que “nada substitui o ensino preferencial”, defendeu a importância de “trazer para a escola” os alunos que não tenham em casa as condições para o ensino à distância, possibilitando à escola “dar a resposta imediata às crianças”, num articulação com as autarquias e o Ministério da Educação.

Recorde-se, os alunos do 1.º ao 12.º ano retomam esta segunda-feira as atividades letivas, mas longe das escolas, regressando das férias antecipadas para o já conhecido ensino a distância que marcou o final do ano letivo passado.