“Não vai poder ser um Natal normal”, disse hoje o primeiro-ministro em entrevista à rádio Observador, destacando que é importante que as pessoas tenham a noção sobre o risco de contaminação no Natal, pedindo às famílias compreensão para os almoços e jantares de Natal.

António Costa dá um exemplo do Norte do país, onde existe a tradição do madeiro, em que a população se junta na rua, e destaca que o risco de contaminação ao ar livre é menor do que à mesa onde acresce o facto da falta de máscara.

O primeiro-ministro avançou ainda que sábado serão anunciadas medidas para o próximo Estado de Emergência assim como para o Natal e passagem de ano. “Anunciar as medidas para a próxima quinzena até 23 de dezembro mas também para a quinzena seguinte, até 6 e 7 de janeiro”.

Sobre o anúncio do Natal, António Costa refere que o Governo pediu a especialistas que ajudassem as pessoas a compreender o risco de transmissão da Covid-19. Quanto à passagem do ano será “com todas as restrições”.

Questionado sobre a vacinação, o primeiro ministro destacou que “as vacinas vão chegando por lotes” e explicou que as vacinas são ajustadas a idosos e às crianças. 

“O decisor político não pode aceitar isso. Isso é politicamente inaceitável”, diz António Costa sobre o primeiro documento de trabalho da DGS que não aconselhou a vacinação para pessoas acima dos 75 anos.

Sobre a restauração, António Costa refere que: “Somos dos pouquíssimos países da Europa onde a restauração ainda funciona só condicionada em alguns fins de semana em alguns dos concelhos”.


Imagens: Frame de Vídeo / rádio Observador