“Fez-se história na vida cultural do concelho de Sintra e do país”

O concerto de apresentação da Orquestra Municipal de Sintra esgotou o Centro Cultural Olga Cadaval em Sintra, no dia em que Portugal celebrou o Dia de Implantação da República.

“A constituição desta orquestra segue em linha com estratégia no plano cultural que se tem desenvolvido no concelho ao longo dos anos, levando a cultura para junto das pessoas”, disse Basílio Horta

O primeiro concerto da Orquestra Municipal de Sintra – D. Fernando II, projeto único a nível nacional que pretende permitir a fruição da grande música clássica em todo o concelho de Sintra.

Neste concerto inaugural, sob a direção musical do maestro Cesário Costa, foi tocada a Sinfonia nº 5 de Beethoven – assinalando o 250.º aniversário do nascimento do célebre compositor.

Cumprindo todas as normas de segurança e distanciamento, o grande auditório do Centro Cultural Olga Cadaval, encheu para ver e aplaudir a Orquestra Municipal de Sintra, composta por 40 elementos, no arranque do projeto pioneiro, já oito concertos no concelho que se integram num programa de rentrée cultural promovido pela Câmara de Sintra com entrada gratuita dos eventos culturais, até ao final deste ano.

“Fez-se mais uma vez história na vida cultural do concelho de Sintra e também do país” — Basílio Horta

“Os homens sonham e a obra nasce”, disse Basílio Horta, presidente da Câmara de Sintra, que assistiu o concerto de estreia

“Fez-se mais uma vez história na vida cultural do concelho de Sintra e também do país”, escreveu na página de Facebook, Basílio Horta. “Numa casa lotada de sonhos e de esperança e que representa tão bem este nosso regresso, aqui aos palcos mas também à vida. Como se costuma dizer: Os homens sonham e a obra nasce”, refere o presidente da Câmara de Sintra, manifestando-se muito agradado com a iniciativa da autarquia.

“Um concerto inesquecível”, foi o desabafo do maestro Cesário Costa, que fez questão de sublinhar que “no atual contexto de pandemia em que vivemos, a Câmara Municipal de Sintra criou todas as condições para que surgisse uma nova orquestra em Portugal”.

O maestro aproveitou a presença de Basílio Horta, para deixar palavras de elogio “pela coragem sua coragem e pela sua visão na criação da Orquestra Municipal de Sintra – D. Fernando II”, considerando que “será, sem dúvida, um meio indispensável para levar a música a todos aqueles que anseiam, nos dias difíceis que atravessamos, ouvir a música clássica ao vivo”.

“Um concerto inesquecível” – maestro Cesário Costa

“Um concerto inesquecível”, foi o desabafo do maestro Cesário Costa

Recorde-se, a criação da Orquestra Municipal de Sintra, foi aprovada pelo executivo camarário em maio de 2019 e é considerado como um inovador projeto cultural, numa ótica de oferta musical regular de grande qualidade.

No seu concerto de estreia, a Orquestra Municipal de Sintra, tocou a Sinfonia nº 5 de Beethoven – assinalando o 250.º aniversário do nascimento de tão célebre compositor e obras que de alguma forma estão relacionadas com a história e imaginário de Sintra.

O primeiro momento musical, a sinfonia de abertura da serenata Siface e Sofonisba, de António Leal Moreira, teve a sua estreia a 5 de julho de 1783, no Palácio Nacional de Queluz, por ocasião do aniversário de D. Pedro III.

A segunda obra do alinhamento, Obertur, da autoria de António Duarte Alquim, contemporâneo de D. Fernando II que dedicou esta composição a D. Luís I – filho de D. Fernando.