OProjeto de Modernização da Linha do Oeste que está a ser desenvolvido pela Infraestruturas de Portugal no âmbito do programa Ferrovia 2020, será executado de forma faseada no terreno dividido em duas empreitadas.

A primeira corresponde à eletrificação e modernização do troço entre Mira Sintra-Meleças e Torres Vedras, e a segunda à intervenção no troço entre Torres Vedras e Caldas da Rainha.

Ao contrário do que o SINTRA NOTÍCIAS avançou, a adjudicação da obra aconteceu em março de 2020 e o Tribunal de Contas atribuiu o visto para a modernização da Linha do Oeste entre Meleças e Torres Vedras, o que significa que o próximo passo é a consignação da empreitada e inicio dos trabalhos.

A obra tem como objetivo a eletrificação e requalificação da via, num troço com 43 quilómetros, envolvendo, entre outros, a execução de diversos trabalhos, como a criação de dois desvios ativos, com uma extensão total de 16 quilómetros, para permitir o cruzamento de comboios sem necessidade de paragem [desvio ativo 1], com cerca de 10 quilómetros, entre a estação de Mira Sintra-Meleças e o apeadeiro de Pedra Furada e o [desvio ativo 2], com cerca de seis quilómetros, entre a estação da Malveira e o quilómetro 44,3 (a sul do Túnel da Sapataria).

A obra tem também como objetivo a eletrificação e requalificação da via | Foto: Transportes e Revistas

Serão ainda desenvolvidas empreitadas de construção de passagens superiores e inferiores, e de estruturas de proteção e estabilização da plataforma, bem como a modernização e adaptação dos cais de passageiros, a conceção e execução de uma subestação de tração e de postos autotransformadores, e a realização de seis Empreitadas para a Sinalização e Telecomunicações, entre outros.

A Modernização da Linha do Oeste entre Mira Sintra-Meleças e Caldas da Rainha representa um investimento total de cerca de 155 milhões de euros, que será financiado a 85% por fundos comunitários.

Um investimento aguardado há muitos anos para a Linha do Oeste, que tem como principais objetivos a melhoria da eficiência e competitividade do sistema ferroviário, através do aumento da capacidade, segurança e fiabilidade da exploração e pela redução dos tempos de trajeto.

[Notícia atualizada]