Opresidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, pronunciou-se esta quarta-feira, no decorrer da II Reunião Ordinária Conjunta 2020, do Conselho de Cultura de Sintra e do Conselho de Opinião da Paisagem Cultural de Sintra, sobre o embargo à obra do Hotel da Gandarinha, na Vila de Sintra.

Basílio Horta referiu que “atualmente tem existido uma ligação e diálogo permanente entre a Direcção-Geral do Património Cultural – DGPC e o proprietário do hotel”, mencionando que a autarquia de Sintra “só dará o fim do embargo quando a DGPC der o parecer favorável ao hotel”.

Recorde-se que a obra do Hotel da Gandarinha, na vila de Sintra, foi embargada pelo Município de Sintra após uma vistoria, onde foram detetadas desconformidades com o projeto aprovado e licenciado.

Após o embargo da obra, em setembro do mesmo ano, o projeto de alteração foi então encaminhado para a Direcção-Geral do Património Cultural onde acabou por ser chumbado, após pareceres negativos de técnicos da arquitetura, arqueologia e paisagismo.

O edil salientou que “assim que a DGPC der parecer favorável, seja definitivo ou condicionado, a Câmara de Sintra acompanhará o processo, definitivamente ou com as condições que a DGPC entender”.

Recorde-se, a obra para transformação da antiga Casa da Gandarinha num hotel de cinco estrelas está embargada há um ano, mas os trabalhos continuaram. O promotor incorre agora num processo-crime e contra-ordenação, porque desrespeitou o embargo decretado pela autarquia de Sintra.