Visitas permitiram gerar 130 pedidos de apoio familiar, 14 pedidos de apoio para medicamentos, 38 pedidos de apoio económico e 17 pedidos de habitação de emergência

A Câmara de Sintra adianta em comunicado, que as seis equipas multidisciplinares, constituídas por enfermeiros, técnicos de ação social, proteção civil e um elemento da junta de freguesia da área de residência, realizam visitas domiciliárias para avaliar as “necessidades de saúde e sociais dos casos sinalizados pelas autoridades” e “o cumprimento eficaz e efetivo do confinamento necessário para a quebra de transmissão do novo coronavírus”.

Estas visitas, permitiram gerar 130 pedidos de apoio familiar, 14 pedidos de apoio para medicamentos, 38 pedidos de apoio económico e 17 pedidos de habitação de emergência.

“Neste trabalho de proximidade são entregues pelas equipas, em todas as visitas, termómetro, máscaras cirúrgicas e gel desinfetante para que o cidadão, ainda que em confinamento obrigatório, reduza todos os riscos de transmissão”, lê-se na nota.

Na retaguarda desta operação, que já permitiu desde o início de julho a realização de cerca de 990 visitas a agregados familiares, está ainda uma equipa com técnicos da Segurança Social e da Câmara de Sintra “que recebem, avaliam e encaminham, diariamente, os relatórios com os diversos pedidos de apoio para intervenção imediata”.

“A autarquia de Sintra irá continuar a acompanhar a evolução da propagação da covid-19, antecipando e atuando com novas medidas preventivas, caso seja necessário, garantindo as atividades essenciais e prioritárias no município, bem como o apoio à população”, é acrescentado no comunicado.

Recorde-se, seis freguesias do concelho de Sintra (uniões de freguesias de Queluz e Belas; Massamá e Monte Abraão; Cacém e São Marcos; Agualva e Mira Sintra; Algueirão-Mem Martins e a freguesia de Rio de Mouro) estiveram em situação de calamidade durante o mês de julho devido à pandemia de covid-19.

No início do mês estas freguesias, tal como outras 13 dos concelhos de Lisboa, Odivelas, Amadora e Loures, passaram para a situação de contingência, em que já se encontrava a restante Área Metropolitana de Lisboa.