O incêndio que deflagrou ao início da tarde de hoje em Janeiro de Baixo, Pampilhosa da Serra (Coimbra), foi dado como dominado às 22h19 e decorrem agora os trabalhos de consolidação, disse à agência Lusa o CODIS de Coimbra.

“O incêndio está dominado”, disse o Comandante Distrital de Operações de Socorro (CODIS) de Coimbra, Carlos Luís Tavares, acrescentando que o fogo foi dado como dominado às 22h19 e que estão a decorrer os “trabalhos de consolidação de todo o perímetro”.

Questionado sobre se há conhecimento de quantos hectares arderam, Carlos Luís Tavares referiu que ainda não é possível aferir esses dados.

De acordo com a informação disponível na página na internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o incêndio encontra-se “em resolução” e, às 23h10, estavam 556 bombeiros no terreno, apoiados por 159 veículos e ainda um meio aéreo.

De acordo com a informação disponível na página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o incêndio que começou depois das 13h00, e chegou a ser combatido durante a tarde, por mais de 400 bombeiros, apoiados por 123 viaturas e 14 meios aéreos.

Contactado pela agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, José Brito, disse que o combate ao fogo “está ainda muito complicado”, uma vez que o vento “está a levantar-se com grande intensidade”.

O incêndio deflagrou numa área “densamente povoada de pinheiro”, prosseguiu o autarca, acrescentando que “é mais uma perda enorme para o concelho”, mas “não há povoações em perigo”.

O Comando Territorial da GNR de Coimbra explicou que o troço da estrada municipal 546 entre Janeiro de Baixo e Janeiro de Cima está cortado devido ao fogo.

Em declarações aos jornalistas, no terreno, o Comandante Distrital de Operações de Socorro (CODIS) de Coimbra, Carlos Luís Tavares, explicou que há “duas frentes ativas”, cada uma com “cerca de dois quilómetros” de extensão.

Carlos Luís Tavares acrescentou que “o vento é muito forte, é muito inconstante, o declive é acentuado” e, por isso, antevê um “combate difícil” ao fogo e uma “noite longa de trabalho”.

Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Coimbra, em declarações à agência Lusa, às 14h35, disse não haver habitações em perigo e explicou que estão a ser mobilizados mais meios para o local.

A ANEPC emitiu na sexta-feira um aviso à população para o perigo de incêndio rural nos próximos dias, devido às elevadas temperaturas previstas e à baixa humidade.

Sintra Notícias com Lusa
[em atualização, 22h57]