Lar em Vale de Lobos regista uma morte e 26 infeções “assintomáticas”

Lar de Vale de Lobos, no concelho de Sintra, regista uma morte e um total de 26 infeções com o novo coronavírus. Um homem de 90 anos acabou por não resistir e faleceu no hospital de Amadora-Sintra. A direção do lar refere que a situação, para já, está controlada.

Lar de Vale de Lobos, no concelho de Sintra, realizou 88 testes a utentes e trabalhadores. Destes, três revelaram-se inconclusivos e serão repetidos, indicou o vereador Eduardo Quinta Nova. Um homem de 90 anos acabou por não resistir e faleceu no hospital Amadora-Sintra. A direção do lar refere que a situação, para já, está controlada.

“No dia 02 [de junho] foram testados quatro utentes positivos no lar. Foram confinados imediatamente e no dia 18 surgiram mais quatro utentes positivos e dois trabalhadores. A partir daí, a nossa posição foi de testar todos os utentes e trabalhadores. No dia 23, testámos 88 pessoas e os resultados confirmaram mais 14 utentes contaminados e dois trabalhadores”, disse à Lusa o vereador Eduardo Quinta Nova.

Desses 88 testes, três foram inconclusivos e terão de ser repetidos, enquanto os primeiros quatro casos diagnosticados, no dia 02 de junho, testaram negativo para a presença do coronavírus numa prova recente e aguardam realização do contrateste.

Depois da realização dos dois primeiros testes por parte do lar, no dia 02 e 18 de junho, e o consequente confinamento dos infetados, a câmara testou todos os utentes e funcionários na passada terça-feira, tendo descoberto mais 14 utentes e dois trabalhadores contaminados nos resultados recebidos na sexta-feira.

“Das primeiras pessoas que foram testadas, apenas uma foi hospitalizada e veio a falecer. As outras quatro e estas recentes 16 testadas positivas são todas assintomáticas. A direção do lar recebeu as orientações da autoridade local da saúde, as pessoas estão confinadas, o lar tem três pisos e foi feita a separação por piso. As pessoas estão a ser acompanhadas e vigiadas, mas estão assintomáticas”, adiantou o vereador da Saúde, da Câmara de Sintra.

Eduardo Quinta Nova acrescentou ainda que o papel da autarquia, além de fornecer equipamentos de proteção individual e providenciar desinfeções nos locais quando necessário, tem sido manter os familiares em contacto com os utentes do lar e apelou à ajuda de todos na recuperação dos doentes.

“O que se tem de garantir nos próximos 15 dias é que estas pessoas recuperem rapidamente e façam testes e contratestes. É importante haver uma grande ajuda de todos, o lar, autoridade de saúde, câmara, famílias e cidadãos em geral. As pessoas têm o dever de assumir a responsabilidade e o dever cívico de se protegerem”, frisou.