O número de suicídios nos lares portugueses aumentou e a falta de visitas poderá estar na origem deste aumento, disse ao Jornal de Notícias (JN), o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, Lino Maia.

“Houve várias situações dramáticas de suicídios neste período de confinamento, que infelizmente foi muito penalizante para alguns idosos. A falta de visitas tornou as pessoas mais sensíveis”, disse Lino Maia.

“A falta de visitas tornou as pessoas mais sensíveis”

A proibição de visitas a lares para travar o número de infeções pelo coronavírus, é a causa que parece explicar este aumento de casos. Ainda na madrugada de segunda-feira, uma mulher de 85 anos suicidou-se num lar de Lisboa.

De acordo com o Jornal de Notícias, que cita fonte das autoridades, a idosa deixou cartas a familiares, estava mais agitada e sentia-se sozinha por não poder receber visitas.

O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, Lino Maia, não quis avançar com um número, mas diz haver “algumas situações preocupantes”. “Nunca sabemos o que leva uma pessoa ao suicídio, mas o grande drama dos idosos é estarem isolados”, disse ao JN.