As aulas presenciais dos 11.º e 12.º têm regresso marcado para 18 de Maio, segundo avança o jornal Público.
As creches, por seu turno, reabrem portas só no mês seguinte, a 1 de Junho, data também escolhida para o comércio em geral voltar a funcionar. A mesma publicação indica que a 4 de Maio deverão abrir apenas os pequenos estabelecimentos de bairro, fazendo com que a actividade económica seja retomada gradualmente assim que for decretado o fim do estado de emergência.
O Público sublinha que as datas previstas apenas avançarão se os especialistas da Direcção-Geral da Saúde (DGS) assim o permitirem. As mais recentes análises serão apresentadas ao Governo na próxima terça-feira, dia 28, numa reunião no Infarmed.
Caso o cenário retratado seja positivo e o estado de emergência não tenha de ser prolongado, já estarão definidas as novas medidas a pôr em prática.Se, após o estado de emergência, chegar o estado de calamidade, o plano em cima da mesa deverá concretizar-se, indica ainda o jornal Público, frisando que não existem impedimentos do ponto de vista legal.
O regresso às aulas presenciais para parte dos alunos do ensino secundário será visto pelo Governo como o momento decisivo deste processo faseado. Embora a abertura de algumas lojas a 4 de Maio já deva levar a um aumento do número de pessoas na rua, serão as escolas a fazer disparar ainda mais este total.
Ao todo, serão 22 as disciplinas do 11.º e 12.º anos contempladas por este regresso. A mesma publicação refere que há, no Governo, a noção de que o número de infectados irá subir – não só pela reabertura das escolas mas também pelo aumento do número de testes.
Fotografia: UF de Sintra – arquivo