Sintra, o segundo maior município de Portugal, com cerca de 400 mil habitantes, registou hoje o menor crescimento de casos da COVID19

O concelho de Sintra registou, esta quarta-feira, mais 1 infetado (507 no total), segundo o boletim epidemiológico divulgado ao final da manhã pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Este é o dia, desde o início da crise, com menor crescimento de casos da COVID19 no segundo maior município de Portugal, com cerca de 400 mil habitantes.

O presidente da Câmara Municipal de Sintra, numa curta declaração ao SINTRA NOTÍCIAS, defendeu que, “apesar do potencial perigo associado à densidade populacional nas nossas zonas urbanas, quem vive e trabalha no nosso município tem revelado sentido de responsabilidade durante esta crise”. “Este facto deve orgulhar, motivar e mobilizar todos até ao último dia deste combate pela vida, porque se baixarmos a guarda podemos deitar tudo a perder”, sublinha Basílio Horta.

“Sintra cumpre com o que lhe é pedido, com responsabilidade, e assim protege todos”, — Basílio Horta

O presidente da Câmara de Sintra agradeceu ainda “aos que ficaram em casa e cumprem o seu dever e aos que contribuem com o seu trabalho, no terreno, em prol de todos os outros. Honrámos o nosso compromisso para com o todo. Sintra cumpre com o que lhe é pedido, com responsabilidade, e assim protege todos”, afirmou o Basílio Horta.

Os dados da DGS [consultar aqui] precisam que o concelho do Porto é o que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus (1.068), seguido de Lisboa e Vila Nova de Gaia, com 1.060 casos cada, Matosinhos (876), Braga (856), Gondomar (837), Maia (744), Valongo (592) e Ovar (511).

“Apesar da densidade populacional nas nossas zonas urbanas, quem vive e trabalha no nosso município tem, de forma geral, respeitado a orientações da DGS”, sublinha Basílio Horta

Portugal regista hoje 735 mortos associados à covid-19, mais 21 do que no domingo, e 20.863 infetados (mais 657), indica o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

A região Norte é a que regista o maior número de mortos (424), seguida pelo Centro (164), pela região de Lisboa e Vale Tejo (130), do Algarve (11) e dos Açores (6), adianta o relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de domingo.

Das mortes registadas, 487 tinham mais de 80 anos, 155 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 65 entre os 60 e 69 anos, 20 entre 50 e 59 e oito entre os 40 e os 49.

Do total das pessoas infetadas, a grande maioria está a recuperar em casa, totalizando 19.655, mais 692 relativamente a domingo (3,6%).

Os dados adiantam que 1.208 estão internadas, menos 35 que no sábado (-2,8%), e 215 estão em Unidades de Cuidados Intensivos, menos nove, o que representa uma diminuição de 4%.

Desde o dia 01 de janeiro, registaram-se 198.353 casos suspeitos, dos quais 4.739 aguardam resultado dos testes.

Há 172.751 casos em que o resultado dos testes foi negativo, refere a DGS, adiantando que o número de doentes recuperados se mantém hoje em 610.

A região Norte continua a registar o maior número de infeções, totalizando 12.543, mais 395 face ao dia anterior, seguida pela região de Lisboa e Vale do Tejo, com 4.709 (mais 209), da região Centro, com 2.952 (mais 89), do Algarve com 311 (mais um) e do Alentejo com 161 casos, mais três do que no domingo.

Os Açores registam 107 casos de covid-19, mais um do que no domingo, e a Madeira 80, mais 19.

A DGS regista também 30.805 contactos em vigilância pelas autoridades de Saúde, mais 2.858 do que no domingo.

Do total de infetados, 12.336 são mulheres e 8.527 homens.

A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 40 aos 49 anos (3.598), seguida da faixa dos 50 aos 59 anos (3.582), e das pessoas com mais de 80 anos, em que há 3.131 casos. Há ainda 2.931 doentes com idades entre 30 e 39 anos, 2.503 entre os 60 e 69 anos, 2.300 entre os 20 e os 29 anos e 1.877 com idades entre 70 e 79 anos.

A DGS regista ainda 359 casos de crianças até aos nove anos e 581 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos.

Segundo o relatório da Direção-Geral da Saúde, 171 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 130 de França, 82 do Reino Unido, 46 dos Emirados Árabes Unidos, 45 da Suíça, 32 de Andorra, 29 de Itália, 30 do Brasil, 24 dos Estados Unidos, 19 dos Países Baixos, 18 da Argentina, 15 da Austrália e 10 da Alemanha, além de diversos outros casos distribuídos por dezenas de outros países.

De acordo com o boletim, 52% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 38% febre, 27% dores musculares, 24% cefaleia, 20% fraqueza generalizada e 16% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 83% dos casos confirmados.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia de covid-19, já infetou quase 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo e matou pelo menos 165.216 pessoas. Pelo menos 537.700 doentes foram considerados curados pelas autoridades de saúde.