Não há infetados em navio atracado em Lisboa

LISBOA | A bordo do navio viajam 1.338 passageiros, de 39 nacionalidades (incluindo portuguesa), e 1.247 membros da tripulação, de 50 nacionalidades.

Os passageiros portugueses (27), depois do desembarque, irão ficar 14 dias em quarentena nas suas residências

Até ao momento não existe qualquer passageiro do navio de cruzeiro que chegou a Lisboa com covid-19, ou algum caso suspeito, e depois de desembarcados os portugueses ficarão em quarentena, indicou hoje o Porto de Lisboa.

“Até ao momento, e já a navegar há 10 dias em alto mar, não existe nenhum passageiro com Covid-19 a bordo, ou mesmo algum caso suspeito”, é referido num comunicado do Porto de Lisboa.

O navio de cruzeiros MCS Fantasia, operado pela MSC Cruises, atracou pelas 09H00 no porto de Lisboa, depois de ter saído no dia 09 de março do Rio de Janeiro, Brasil, com destino à Europa.

A bordo do navio viajam 1.338 passageiros, de 39 nacionalidades (incluindo portuguesa), e 1.247 membros da tripulação, de 50 nacionalidades.

A última escala que fez foi em Maceió, também no Brasil, em 13 de março de 2020, e desde essa data tem estado a navegar em direção a Lisboa.

Segundo o Porto de Lisboa, as autoridades competentes, em conjunto com a MSC Cruises, estão “a desenvolver esforços que lhes permitam repatriar os passageiros que viajam no MSC Fantasia com a maior celeridade possível”.

Os passageiros portugueses, depois do desembarque, irão ficar 14 dias em quarentena nas suas residências.

Para os passageiros estrangeiros, a MSC Cruises irá fretar ‘charters’ para os diferentes países de origem “e será criado um corredor entre o porto e o aeroporto de Lisboa durante os próximos dias, para que os passageiros sejam evacuados por avião”.

“Apenas mediante a disponibilidade dos voos os passageiros irão sair do navio com destino ao aeroporto de Lisboa, enquanto os restantes passageiros permanecerão sempre a bordo. A saída do porto para o aeroporto de Lisboa será feita em autocarros, sendo evidentemente cumpridas todas as determinações recebidas das autoridades portuguesas”, lê-se na nota.

Durante esse período o navio ficará atracado no porto de Lisboa e a tripulação permanecerá a bordo.