Tapada Nacional de Mafra

Paula Simões a antiga presidente da Direção da Tapada Nacional de Mafra foi acusada de assédio moral no trabalho, pelo sindicato dos trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Ilhas.

Quatro anos depois no processo de condenação a Autoridade para as Condições no Trabalho (ACT), condenou a antiga direção ao pagamento de uma multa de 41 mil euros, verba que será dividida pelos membros da direção que sabiam e não denunciaram o caso.

A primeira queixa de assédio contra a antiga presidente foi apresentada em 2016 por um sindicato. Quatro anos depois, a Autoridade para as Condições do Trabalho considerou provadas as acusações de assédio moral.

Recorde-se, em quatro anos, 11 trabalhadores demitiram-se, argumentando e não aguentar a pressão e as humilhações no local de trabalho, provocadas pela direção agora condenada.

Contactada a Câmara de Mafra, que é vice-presidente na direção da Tapada, o seu presidente, Hélder Sousa Silva, confirmou à agência Lusa que os membros da direção tiveram conhecimento da decisão na terça-feira e vão voltar a reunir-se para determinar o que vão fazer.

Segundo o autarca, Paula Simões “perpetrou essas ações de forma individual” e deve ser responsabilizada pessoalmente”.

Hélder Sousa Silva justificou que o município alertou o ex-ministro da Agricultura, Capoulas Santos, acerca da conduta da diretora e que a sua destituição, já na atual legislatura, com a mudança de ministro, “pecou por tardia”.


[Notícia atualizada]