Fátima assinala centenário da morte de Jacinta Marto

Centenário vai marcar todo o ano no Santuário de Fátima, como forma de assinalar que "a santidade não é incompatível com a infância".

O Santuário de Fátima vai assinalar, a partir deste domingo, 16 de fevereiro, o centenário da morte da vidente Jacinta Marto, canonizada em 2017, conjuntamente com o seu irmão Francisco. O centenário da morte de Jacinta Marto vai marcar todo o ano no Santuário de Fátima, como forma de assinalar que “a santidade não é incompatível com a infância”.

Jacinta Marto, protagonista dos acontecimentos ocorridos na Cova da Iria em 1917 com o irmão Francisco e a prima Lúcia, morreu com 9 anos no Hospital D. Estefânia, em Lisboa, em 20 de fevereiro de 1920.

Um Concerto Evocativo dos Três Pastorinhos, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, na tarde domingo, é a primeira iniciativa do programa das comemorações, que continuarão no dia 19, a partir das 21:30, com uma vigília de oração no Santuário.

Na quinta-feira, 20 de fevereiro, dia em que a Igreja Católica celebra a Festa Litúrgica dos Santos Francisco e Jacinta Marto, terão lugar celebrações religiosas na Capelinha das Aparições e na Basílica da Santíssima Trindade, bem como atividades com crianças.

Imagem | Rádio Vaticano

Em Lisboa, o centenário da morte de Jacinta Marto será assinalado neste dia com uma conferência, pelas 15h00, no Hospital D. Estefânia, seguida de uma missa, também naquela unidade hospitalar, celebrada pelo cardeal patriarca de Lisboa, Manuel Clemente.

O Santuário de Fátima realça a figura de Jacinta Marto com recurso ao seu exemplo de oração e sacrifício, apesar da sua idade, “pela conversão, pela paz no mundo e pelo Santo Padre.

As comemorações do centenário da morte de Jacinta Marto inserem-se no ano pastoral do Santuário de Fátima, subordinado ao tema “Tempo de Graça e Misericórdia: dar graças por viver em Deus”.

Recorde-se, este ano, o santuário mariano da Cova da Iria irá assinalar outros dois centenários: o da primeira escultura de Nossa Senhora de Fátima e o da ordenação episcopal de José Alves Correia da Silva, o primeiro bispo da então recém-restaurada diocese de Leiria.


Fotografia: Rádio Antena Livre