“Sophia 100 anos” recordada e homenageada em Sintra

Durante a sessão sessão literária foram ainda lidos textos e poemas da autora de “A Menina do Mar” pela atriz Regina Gaspar, numa colaboração com a Musgo-Produção Cultural.

Sophia recordada e homenageada em Sintra, numa iniciativa da Alagamares-Associação Cultural e com o apoio do Chão de Oliva, na Casa de Teatro, em Sintra

Os cem anos do nascimento, no Porto da escritora e poetisa, Sophia de Mello Breyner Andersen, foi assinalado esta quarta feira em Sintra, numa iniciativa promovida pela Alagamares-Associação Cultural e com o apoio do Chão de Oliva, na Casa de Teatro, em Sintra.

Fernando Morais Gomes, fez a apresentação e moderou a sessão literária, que contou com a presença do escritor Miguel Real, a jornalista e escritora Isabel Nery, autora da biografia de Sophia, e a atriz Regina Gaspar, que leu poemas da autora homenageada. “Vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar”.

Sophia de Mello Breyner Andresen, “figura incontornável da literatura portuguesa do século XX e autora de contos infantis e com vasta obra na poesia e teatro, Prémio Camões em 1999, figura de resistente e verticalidade cívica, não podia esta efeméride passar sem a devida homenagem”, destacou Fernando Morais Gomes, presidente da Alagamares-Associação Cultural, na sua página de facebook.

Durante a sessão foram ainda lidos textos e poemas da autora de “A Menina do Mar” pela atriz Regina Gaspar, numa colaboração com a Musgo-Produção Cultural.

Sophia condecorada a título póstumo

Recorde-se, no dia em que Sophia de Mello Breyner Andresen, completaria 100 anos [6 de novembro], o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou a título póstumo, a escritora e poeta Sophia de Mello Breyner Andresen com o Grande-Colar da Ordem de Sant’Iago da Espada, um alto grau concedido a chefes de Estado estrangeiros.

Sophia de Mello Breyner Andresen torna-se a primeira mulher não chefe de Estado a receber tal grau superlativo.

“Entende o Presidente da República que merece a honra excepcional da atribuição do Grande-Colar da Ordem de Sant’Iago da Espada — desse modo ficando a ser, simbolicamente, a primeira mulher portuguesa e a primeira mulher não chefe de Estado a receber tal grau superlativo”, assinalou Marcelo.

Falecida em 2004, os seus restos mortais de Sophia de Mello Breyner Andresen, repousam desde 2014, no Panteão Nacional, em Lisboa.


Fotografias: Alagamares-Associação Cultural