Proteção Civil declara “alerta vermelho” de risco de incêndio

Proteção Civil e IPMA alertam para medidas de prevenção

Mourato Nunes, presidente da Proteção Civil | Foto: Proteção Civil Nacional

A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), em conjunto com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), emitiu esta terça-feira um alerta vermelho de risco de incêndio no Centro e Norte de Portugal. 

O Estado Especial de Alerta entra em vigor à meia-noite e mantém-se até às 23:59 de domingo, dia 8 de setembro, mediante avaliação.

A ANPC considera a sensibilização da população um fator essencial e defende que “não se pode arriscar” nem ter comportamentos de risco, perante o agravamento das condições meteorológicas.

Mourato Nunes, presidente da Proteção Civil, afirma que a fiscalização e prevenção serão aumentadas neste que é um período crítico devido às elevadas temperaturas e ao período de seca vivido atualmente.

O responsável salientou a importância de “aumentar a vigilância e a fiscalização” por terra e por ar, algo que a Proteção Civil se compromete a fazer durante os próximos dias.

“É esta linha de pensamento que está subjacente a todas as ações”, frisou Mourato Nunes, que elogiou ainda o “excelente trabalho que tem sido feito ao longo do ano pelos agentes de Proteção Civil”, bombeiros e restantes operacionais.

GNR reforça patrulhamento

Recorde-se, devido à previsão de elevadas temperaturas, a GNR vai reforçar hoje e na quarta-feira, a vigilância, fiscalização e o patrulhamento terrestre em todo o território continental, para prevenir incêndios florestais, divulgou esta manhã a força de segurança.

Segundo adianta a GNR em comunicado, este ano, até 01 de setembro e no âmbito da Defesa da Floresta Contra Incêndios, a GNR realizou 6.128 ações de sensibilização, junto de mais de 121 mil pessoas, para alertar para a importância de um conjunto de procedimentos preventivos a adotar, nomeadamente sobre o uso do fogo, a limpeza e remoção de matos e a manutenção das faixas de gestão de combustível.

O objetivo – indica a GNR – é garantir a segurança das populações e do seu património e salvaguardar o tecido florestal nacional.

Fotografia: DR Proteção Civil Nacional