Os trabalhadores da Parques de Sintra-Monte da Lua (PSML) iniciam hoje uma greve de dois dias para reivindicar aumentos salariais e a integração de precários com uma concentração em frente ao Palácio Nacional de Sintra, mas no início desta manhã todos os monumentos geridos pela empresa estavam abertos ao público.

A ação de protesto é convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas e Afins (STAL) e visa o aumento de salários, a integração dos trabalhadores com vínculos precários e o descongelamento da progressão nas carreiras.

Palácio de Queluz | Foto: PSML, Luís Duarte

“Ao iniciarmos as negociações com o Conselho de Administração deparamo-nos com uma série de entraves por parte dos acionistas. Recusaram em contar a antiguidade, em estabelecer um salário mínimo de 635 euros, em manter as 40 horas semanais com adaptabilidade e banco de horas e integração imediata dos trabalhadores precários”, resumiu Carlos Fernandes, do STAL à LUSA.

A PSML foi criada em 2000 para gerir os parques históricos e monumentos do concelho de Sintra, nomeadamente a Pena e Monserrate, o Castelo dos Mouros, o Convento dos Capuchos e os palácios nacionais de Sintra e de Queluz.