O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) chama a atenção da população, no site oficial, para o regresso das caravelas portuguesas que continuam a invadir as praias de Portugal continental e arquipélagos dos Açores e da Madeira e que é preciso ter alguns cuidados.
Na verdade, continuam a ser avistadas nas praias “tanto caravelas portuguesas, um organismo gelatinoso urticante que pode provocar graves queimaduras”, caso da ‘velella velella’, outro organismo da mesma espécie, mas menos perigoso”, alerta o IPMA.
Recorde-se, este é um fenómeno que ocorre “anualmente motivado por condições oceanográficas e ambientais”, contudo, o ano de 2019 tem sido caracterizado por um período mais longo e intenso de “arrojamento destas espécies detetadas desde o final de janeiro”, explicam no site oficial do IPMA.
Recorde-se, já este ano a Caravela-Portuguesa foi detectada e fotografada, na Praia Grande, em Sintra, pela internauta, Paula Gomes da Silva (fotos em baixo) desta espécie, Physalia physalis, que apresenta um flutuador em forma de “balão” de cor azul e, por vezes, de tons lilás e rosa.
Cuidados a ter com caravelas portuguesas
Se tiver algum contacto com as caravelas portuguesas, o IPMA recomenda que lave a zona afetada com água do mar, mas sem esfregar, remova os tentáculos que ainda permaneçam na pele com uma pinça, aplique vinagre e bandas quentes e, se necessário, consulte assistência médica.
Pode contribuir para o programa GelAvista, sempre que avistar um destes organismos, enviando fotos e informação para: plancton@ipma.pt
