O novo passe Navegante, lançado a 1 de abril, já foi adquirido por mais de 411 mil utentes, mais 30% do que em 2018.

Dados relativos ao período em que se iniciou a venda dos novos passes, a 21 de março através do portal VIVA e a 26 de março nas redes de venda dos operadores e rede Multibanco, indicam que foram adquiridos, até ao dia 5 de abril, mais de 411 mil passes Navegante, válidos para o mês de abril.

Tratando-se de dados provisórios, segundo informação da Área Metropolitana de Lisboa (AML), e se comparados os períodos homólogos de 1 de março a 5 de abril, em 2019 foram vendidos mais de 195 mil passes do que em 2018, o que representa um crescimento superior a 30%.

Os novos navegantes vendidos nos primeiros 5 dias do mês de abril representaram cerca de 87% de todos os passes comprados na AML, correspondendo assim a uma efetiva simplificação do sistema tarifário, tendo presente que anteriormente os títulos intermodais representavam, em média, 50,7% das vendas de passes.

O Navegente +65 representa cerca de 12,5% dos novos NAVEGANTE vendidos. O dia 1 de abril foi o dia em que se registou maior número de vendas, com o carregamento de mais de 93 mil títulos.

Relativamente à venda de cartões Lisboa VIVA (suporte físico necessário para o carregamento dos passes NAVEGANTE), nos primeiros cinco dias de abril foram solicitados mais de 17 mil novos cartões, o que representa um crescimento de 190% relativamente ao período homólogo de 2018.

Realça-se ainda que 16,3% das vendas dos títulos Navegente foram efetuadas na rede SIBS (Multibanco) e no Portal Viva (online).

A AML alerta que se tratam ainda de dados provisórios, que agregam a informação disponibilizada até agora pelos sistemas de bilhética dos diversos operadores (ainda incompletos) e pela OTLIS (entidade gestora do sistema de bilhética), tendo presente que as comparações com o período homólogo de 2018 requerem que tecnicamente se acautelem diferenças relevantes, entre outras, os diferentes períodos de férias escolares e considerando, durante o mês de abril, a coexistência com os anteriores títulos deslizantes cuja validade poderá terminar até ao final deste mês, condição que determinou a necessidade de disponibilização pela AML de um título provisório de 7 dias.

MUNICÍPIO DE SINTRA VAI INVESTIR 4,5 MILHÕES DE EUROS ANUALMENTE PARA O PASSE ÚNICO

Desde 1 de abril, com o passe único, válido para todas as empresas de transportes públicos, pode circular em toda a Área Metropolitana de Lisboa.

Assim, acabam os atuais títulos de transporte, passando a existir apenas dois: o Navegante Municipal que custa 30 euros, permitindo viagens dentro de cada concelho, e o Navegante Metropolitano que custa 40 euros, permitindo deslocações nos meios de transporte públicos em toda a área metropolitana.

Basílio Horta lembrou que passe único, “viabiliza uma estratégia de desenvolvimento sustentável que vai melhorar, de forma muito significativa, a vida de todos que estudam, trabalham e vivem em Sintra”

Este novo passe único será valido de mês a mês e não por 30 dias, como até agora, isto significa que todas as pessoas passam a ter de carregar o passe no início de cada mês. Isto é: caso pague o passe apenas no dia 10 de maio, este só será válido até ao dia 31 de maio. Acabando assim com a validade de 30 dias após o dia de compra, que vigorava até agora.

A Câmara de Sintra investiu 3,9 milhões de euros na criação do passe único. O valor sobe para 4,5 milhões de euros anualmente a partir de 2020. “Esta medida vai aliviar as despesas mensais de centenas de milhares de pessoas e revolucionar a forma de mobilidade em Sintra e em toda a Área Metropolitana de Lisboa”, defendeu o presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, acrescentando que a decisão, “viabiliza uma estratégia de desenvolvimento sustentável que vai melhorar, de forma muito significativa, a vida de todos que estudam, trabalham e vivem em Sintra”.

Este investimento do município de Sintra corresponde à necessidade de cofinanciamento, por parte dos municípios, do vasto conjunto de decisões com vista à melhoria da mobilidade e transportes, tendo sido definido um valor global de 31 milhões e 225 mil euros da responsabilidade dos municípios.