Jovem de 15 anos desaparecida há duas semanas na Amadora

Progenitora encontrou "indícios fortes" no telemóvel da filha e terá alertado as autoridades dois dias antes do desaparecimento da menor

Jovem de 15 anos estava desaparecida há duas semanas na Amadora

Sofia Gil, uma jovem de 15 anos, está desaparecida desde a madrugada desde o dia 23 de março. Mãe desesperad, pede ajuda para encontrar a sua filha.

A menor já tinha fugido de casa quatro vezes e terá sido retirada à mãe e encaminhada para uma família de acolhimento. Depois foi viver para uma instituição.

Sofia Gil, de 15 anos, está desaparecida há mais de 20 dias e a família suspeita que a menor esteja a ser vítima de uma rede de tráfico sexual ou pedofilia. A Polícia Judiciária está já a investigar as circunstâncias do desaparecimento da adolescente, com historial problemático e propenso a fugas.

A menor estava viver no Algarve, após ter estado numa instituição de jovens em risco em Lisboa, aproveitando uma visita à família do padrasto que reside na Amadora, Sofia Gil terá fugido durante a madrugada do dia 23 de março, e nunca mais foi vista.

Pouco tempo antes, a mãe tinha encontrado indícios de que a filha mantinha contacto com pessoas estranhas. “A Sofia falava com homens e chegou a enviar uma fotografia dela”, adiantou ao jornal Correio da Manhã, Rosa Laranjeira.

A adolescente já tinha fugido quatro vezes de casa, tendo sido retirada à mãe e encaminhada, primeiro, para uma família de acolhimento e depois para uma instituição.

Entretanto voltou a viver com a mãe, que a levou para o Algarve para mudar o ambiente em que a filha estava inserida. Mas o comportamento da filha terá continuado a ser algo errático. Há cerca de um ano, a menor terá começado a aparecer com roupa e telefones de marca, o que levantou suspeitas à mãe, que, segundo afirmou ao mesmo jornal, avisou Tribunal de Família e Menores.

Aliás, de acordo com o advogado da família, Gameiro Fernandes, a mãe tinha feito “um pedido de internamento compulsivo” ao Tribunal de Família e Menores e, dois dias antes do desaparecimento, foi à Polícia Judiciária alertar para os “indícios fortes” de pedofilia que tinha encontrado no telemóvel.

A família continua a fazer diversos apelos no Facebook e pede a quem tenha informações relevantes sobre o paradeiro de Sofia Gil que contacte as autoridades competentes.

A mãe e o padrasto deverão agora ser ouvidos pela Polícia Judiciária.